sábado, 19 de novembro de 2011

Fazer melhor

Vem aí o OE para 2012 e, com ele, o cepticismo dos profissionais da PSP em relação ao futuro. Percebemos bem as dificuldades financeiras da PSP para garantir não só o funcionamento da Instituição mas também o pagamento de alguns direitos aos polícias.

   Foi criado um Orçamento para o ano em curso com base em realidades virtuais e sustentado por uma lógica de estratagemas pouco saudáveis para uma Instituição como a PSP, mas foi, infelizmente, a única forma possível de remendar os buracos que mês a mês iam aparecendo. Não chega o Governo fazer referência aos aumentos dos orçamentos comparativamente aos anos transactos sem fazer a mesma comparação ao aumento das despesas e às alterações na organização que, só por si, trazem custos. É neste sentido que deve o Governo fazer uma análise séria e coerente no sentido de garantir que, por um lado, a PSP garanta o seu funcionamento sem pôr em causa a segurança pública e, por outro, que sejam garantidas as obrigações do Estado para com os profissionais da PSP, o mínimo exigível num Estado de Direito.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

clip_image003Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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