sábado, 31 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE ANO NOVO

Caros colegas,

findou o ano de 2011, ano difícil, de cortes, congelamentos e de mais anúncios para o futuro.

Foram políticas implementadas e penalizadoras para muitos trabalhadores da administração pública e do sector privado.

Foram argumentos utilizados de uma suposta crise internacional, de divida e de défice, mas todos eles serviram para criar dificuldades também aos profissionais da P.S.P.

Foi um ano que, apesar das dificuldades e do contexto negativo, quer no âmbito económico/financeiro, quer numa postura governativa baseada em reduções, congelamentos e cortes cegos, caracterizadora do anterior e também do actual governo, foi um ano onde a ASPP/PSP não deixou de se movimentar e mobilizar na defesa dos profissionais da P.S.P.

Ora, no âmbito da CCP (Comissão Coordenadora Permanente), ora por iniciativa exclusiva da ASPP/PSP, chegando inclusive a juntar-se aos demais sindicatos da função pública, a ASPP/PSP não deixou de estar onde devia estar e encetar as iniciativas necessárias,demonstrando ainda solidariedade para com as outras estruturas de outras forças e serviços de segurança.

Em relação ao COMETPOR a direcção distrital do Porto, encetou por várias vezes, contactos com os responsáveis pelo COMETPOR para denúncia e resolução de várias questões, entre as quais,pagamento de serviços remunerados, condições de esquadras e viaturas, falta de equipamentos, entre muitas outras.

Não deixamos de apoiar os associados que pontualmente apresentaram problemas e acompanhamos todos aqueles que nos solicitaram ajuda.

Foi um ano onde a crítica foi constante,endereçada ao governo e daí legítima, mas alguma critica endereçada à ASPP/PSP,essa por vezes, vazia de conhecimento, desinformada por terceiros, ingrata e injusta. Mas é também por  ai, que devemos evidenciar a grandeza da ASPP/PSP.

Num ano de 2011 traçado por um contexto difícil, onde diariamente e em muitos sectores se assistem a reduções, cortes e congelamentos, muitos esquecem que, tanto ao nível do reposicionamento daqueles elementos que foram ultrapassados pelos mais novos, como do pagamento dos retroactivos das graduações, passando pelo pagamento do extinto fundo de fardamento, assim como, o anúncio recente da proposta de alteração ao regulamento dos serviços remunerados, muito foi conseguido, apesar de muitos desvalorizarem essa realidade, por vezes pela simples razão de não se encontrarem numa situação de benefício pessoal.

O que se pretende realçar, não será a resolução destes problemas do ponto de vista de um dado adquirido, mas sim, a razão dessa resolução, que não terá sido "obra do acaso", mas sim, o culminar de luta, de pressão e do trabalho constante e sério.

Muitos acreditam que a resolução das questões passa pela bondade do poder político, ou da legalidade dessas mesmas questões, mas facilmente compreenderão que, nos dias de hoje, não é pelo facto de as questões serem legais ou formais, que são de resolução ou aplicação, a experiência diz-nos isso. Aos críticos ou desatentos, a resolução advém da pressão e da acção sindical.

Não se pretende com isto passar a ideia deque tudo está resolvido e que o cenário foi positivo, bem pelo contrário, muito está por resolver e o futuro anuncia-se difícil, até na questão da acção sindical.

Aquilo que se pretende nesta comunicação,é transmitir que algo foi feito, algo foi conseguido, fruto da pressão e das iniciativas (das mais diversas) e que, para que se continue a conseguir mais, é necessário aumentar a pressão, a adesão e a luta, uma vez que a "inércia"será superior em 2012.

Daí que, a todos os que pretendam juntar-se à ASPP/PSP, é necessário o combate à apatia, à resignação e é óbvia a necessidade de reflexão, de consciencialização, de luta, de combate, de presença e intervenção, de espírito colectivo, num sinal de preocupação pela nossa defesa, pela nossa condição e pelo nosso futuro.

A todos o desejo de um bom 2012. 

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