sexta-feira, 6 de abril de 2012

Recortes de imprensa

Diretor nacional cria grupo de trabalho para fazer diagnóstico aos horários dos polícias

   O diretor nacional da PSP criou um grupo de trabalho para fazer um diagnóstico dos horários de trabalho dos polícias em vigor desde 2010 e que têm gerado contestação em alguns comandos.
O comissário Fábio Ruben de Castro, da direção nacional da PSP, disse à agência Lusa que o grupo de trabalho, coordenado pelo inspetor nacional da PSP Magina da Silva, tem por objetivo fazer um diagnóstico dos horários e se tal for necessário “corrigir eventuais anomalias”.
Segundo a direção nacional da PSP, a definição dos horários de trabalho e dos períodos de descanso devem ter em linha de conta a especificidade e a exigência da missão policial.

Como é uma matéria que “afeta de forma direta todos os polícias e a qualidade do serviço policial”, a direção nacional considera que deve existir um processo de auscultação alargado de forma a colher a opinião de todos e promover um processo decisório participado.
Neste sentido, está a ser promovida a auscultação de todos os comandantes, diretores, estruturas sindicais e de todo o pessoal policial da PSP, adianta a direção nacional, em comunicado.
Os cerca de 20 mil polícias já começaram a receber um questionário, através da Internet, para que respondam, nomeadamente qual o horário preferido e se estão a favor ou contra à bolsa de horários.
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, disse à Lusa que o questionário vai permitir que todos os polícias sejam consultados e que tenham a possibilidade de dizer qual o horário que pretendem, além de destacar a abertura da direção nacional na discussão de um assunto tão importante para a vida dos polícias.
O presidente do maior sindicato da PSP congratulou-se com a criação do grupo de trabalho, considerando ser “muito importante resolver de uma vez por todas a saga dos horários que já vêm desde janeiro de 2010”.
Segundo Paulo Rodrigues, o objetivo é que cada serviço da polícia tenha mais do que um horário, sendo escolhido os que obtiveram mais consenso nos questionários.
Os horários na PSP têm causado contestação principalmente nos comandos de Faro, Braga, Setúbal e Lisboa.
Paulo Rodrigues explicou que o problema surgiu com o estatuto profissional que estabelece horários de trabalho de 36 horas semanais, mas como os polícias trabalham por turnos é impossível fazê-las, pelo que foi estabelecido horas semestrais.
Os sindicatos defendem que os polícias da patrulha devem fazer oito horas em vez das atuais seis

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