O ano de 2009 ficou marcado, na PSP, pela discussão do Estatuto Profissional em vigor.
A ASPP/PSP, conhecedora dos problemas e anseios do efectivo, apresentou uma proposta integral e realista do Estatuto com vista a criar justiça na carreira profissional dos polícias, contando os anos de experiência, a criação de um equilíbrio entre a exigência da profissão e a remuneração, bem como a necessidade de pôr fim à incompreensível situação da existência de duas classes de oficiais na PSP, uns que foram progredindo iniciando em agentes e outros que saem do Instituto superior da Polícia como oficiais.
Nessa data o MAI e a DN/PSP opuseram-se à proposta da ASPP/PSP, mantendo a actual descriminação com resultados negativos na estabilidade e no trabalho da PSP.
Hoje, tanto o MAI como a PSP, apesar de tardiamente, reconhecem que tínhamos razão, aproveitando o trabalho já apresentado em 2009 por este sindicato.
Satisfaz-nos esta vontade em encontrar uma resolução para estes problemas e o reconhecimento da importância do trabalho sindical na PSP. Já diz o ditado, mais vale tarde que nunca.
Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia
Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã