Por:Paulo Rodrigues, presidente
da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia
domingo, 2 de dezembro de 2012
Segurança fragilizada
Já em 2013, os cidadãos vão confrontar-se com mudanças
significativas na PSP. A credibilidade e a imagem de pró-actividade que a PSP
vem conquistando ao longo dos anos junto dos cidadãos está em causa.
Não por falta de empenho dos polícias, mas sim devido a
políticas desastrosas, produzidas por quem sofre de uma boa dose de ignorância
no que toca à especificidade de missão da PSP. Um exemplo crasso é a extinção
da pré-aposentação. Esta medida significa que teremos no combate à
criminalidade 1/4 dos polícias com idades próximas dos 60 anos. O argumento da
falta de verbas é falso, já que esta medida sairá mais cara ao País do que se
se produzisse uma adequada, de acordo com o risco e o desgaste rápido, como
acontece com outros sectores do Estado. O Governo preferiu desvalorizar o
estudo realizado sobre a mortalidade na PSP e onde se concluiu que a esperança
média de vida dos polícias é 11 anos menor do que a média nacional. Apelo que,
em benefício da segurança, a PSP encaminhe os polícias com mais de 55 anos para
a segurança pessoal dos membros do Governo. Talvez assim percebamos o impacto
que as políticas trazem, nesta área, aos cidadãos.
Etiquetas:
Correio do leitor,
Crónicas Paulo Rodrigues,
Noticias ASPP/PSP,
Policia,
psp,
Segurança
Videos diversos
>