Aos polícias,
È já típico nesta altura do ano, a troca de mensagens sentimentais e com reforço de expectativas, desejos, etc.
É o espírito natalício, é o final de mais um ano, é o anunciar de um novo.
A pretensão desta mensagem passa por exercitar alguma reflexão sobre o passado, o presente e para o futuro. Essa reflexão deverá servir para avaliar o que foi feito, o que esperamos fazer e aquilo que o futuro nos pode proporcionar, ou aquilo que nós podemos proporcionar no futuro.
Não podíamos deixar de nos dirigir aos polícias, no sentido de demonstrar aquilo que muitos parecem querer secundarizar, a nossa importância na sociedade e a força que podemos ter.
O ano que se aproxima, com base naquilo que se anuncia, tendo em conta o contexto económico, político e social (interno e externo), será um ano difícil, um ano com penalizações que certamente irão alterar de alguma forma, os desejos, as expectativas e compromissos de alguns.
Será ainda um ano, de difícil intervenção sindical, motivado pelas decisões políticas e ainda motivado pelo discurso político, onde segundo o mesmo, nada é alternativo, nada é possível, a não ser aquilo que a "troika" ou os de sempre determinam.
Mas é com base neste cenário que, os tais que se preocupam, os tais que demonstram vontade de melhorar, devem canalizar os seus esforços para mudar, mudar e contrariar o rumo anunciado, mudar e alastrar aos outros uma dinâmica de luta, de força, de participação, de atitude, com base na razão que nos assiste.
Aproveitemos esta força para marcar a nossa posição, num claro sinal que não iremos baixar os braços à luta, na nossa defesa, na defesa da nossa dignidade.
É nas alturas mais difíceis que se encontram os melhores, os verdadeiros, os unidos.
A Direcção Distrital da ASPP/PSP (Porto), vem por esta via, desejar a todos os polícias um Natal fraterno, descansado e catalisador de energia para enfrentar o ano novo com garra, convicção e vontade.
Um abraço a todos.