A Direcção Nacional da PSP apresentou os objectivos para os anos 2013-2016. O documento reflecte duas situações: primeiro, revela uma visão inteligente da gestão da PSP – gerir com base no modelo empresarial o que diz respeito ao encontro de soluções na optimização da estrutura; depois, coloca no centro das preocupações a condição social dos recursos humanos.
A gestão alargada nas diversas áreas do equilíbrio entre as entradas e saídas de efectivo, a criação de mecanismos de motivação e a definição objectiva das regras em relação à carreira, são matérias pelas quais a ASPP/PSP se tem batido, mas algo que tem sido desvalorizado, como é exemplo a ilegalidade existente desde 2010 com as posições remuneratórias e que tem prejudicado a maioria do efectivo.
É sabido que o motor de qualquer instituição policial são os seus recursos humanos. E o resultado geral do trabalho, no que diz respeito à imagem, à credibilidade e à confiança por parte da sociedade, advém do factor motivação. No entanto, é importante não esquecer que qualquer projecto para a PSP deve ser desenvolvido com os polícias, independentemente do seu posto hierárquico.
Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia