sábado, 25 de junho de 2011

Honrar os 144 anos

   A PSP tem vivido tempos conturbados, não só pelos constrangimentos orçamentais, como também pela responsabilidade que indevidamente tem assumido, desresponsabilizando o governo em relação ao seu funcionamento.

  Mas é verdade que a PSP, através dos seus profissionais, nomeadamente aqueles que todos os dias sentem na pele a responsabilidade de ser polícia, os patrulheiros, sabe estar à altura dos seus deveres. E quantas vezes o resultado dos seus sacrifícios é premiado com cortes nos seus direitos e nas suas já parcas compensações. Sem reconhecimento da hierarquia e do governo, os polícias continuam a ser exemplo de um país que está habituado a premiar os servilistas e a penalizar quem trabalha. Esta polícia tem de mudar o rumo, não só no que diz respeito à forma como trata os seus profissionais, mas também nos procedimentos internos a adoptar no quotidiano, dando importância ao que é relevante e revendo o que é menos útil.

   No dia 1 de Julho, a PSP comemora os 144 anos, que devem marcar uma viragem, a começar pelo modelo da cerimónia, que espelha bem outros costumes que começam a enraizar-se até nos diplomas internos. Uma polícia que se afirma civilista tem de actuar como tal, sem vergonhas, com procedimentos e posturas que não sejam tradições marcadamente militares.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Carros da PSP avariados–Noticia SIC

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pagamento de remunerados

   A todos os associados da ASPP/PSP que efectuem serviços remunerados, informa-se que;

mensalmente a questão do pagamento dos serviços remunerados é ponto de contestação e indignação por parte dos profissionais. Muita dessa contestação é dada a conhecer à ASPP/PSP e fundamentada com o constante atraso do pagamento de serviços remunerados, sendo que, muitos deles, por prazos exagerados.

   A ASPP/PSP informa que, já há muito tempo apresentou uma proposta, para a criação de uma rubrica por parte da DN/PSP que salvaguardasse esta situação, com o pagamento antecipado aos elementos escalados e depois com a cobrança posterior por parte da PSP junto das entidades requisitantes.

   Mensalmente, a ASPP/PSP intercede junto do COMETPOR, informando para o atraso de pagamento, identificando casos concretos e solicitando intervenção dos responsáveis do COMETPOR para a solução do problema.

   Pontualmente, vêm-se solucionados alguns desses atrasos, no entanto, todos os meses é constante o atraso de várias entidades, o que cria nos profissionais da PSP uma legitima indignação e uma dúvida na responsabilidade no atraso de pagamento.

   A ASPP/PSP solicita aos seus associados, que possuam pagamento em atraso de serviços remunerados já prestados, atraso esse superior a três meses, para que, junto dos respectivos delegados das suas esquadras/serviços, obtenham mais informações e indicações de reacção.

   Não deixaremos de defender a proposta já apresentada (relativa à criação da rubrica), assim como, não deixaremos de interceder junto do COMETPOR, sempre que necessário, para que, os serviços prestados sejam pagos em tempo razoável.

Com os melhores cumprimentos.

A DD do Porto da ASPP/PSP

sábado, 18 de junho de 2011

Página de Facebook ASPP/PSP Porto

  

   Vise a nossa página de Facebook e acompanhe diariamente as noticias de mais relevo para o profissionais da PSP .

A altura de mudança

    A ASPP/PSP esteve no Algarve, na semana passada, para perceber as dificuldades que os profissionais da PSP encontram no desempenho da sua missão.

Além da desmotivação reinante, a falta de condições laborais e o efectivo em número pouco desejável obriga a um maior esforço e sobrecarga de trabalho dos polícias nessa região. No entanto, o forte espírito de missão dos polícias faz com que nunca deixem de assegurar a segurança das populações, pelo que podem os cidadãos residentes no Algarve, bem como os turistas, estar certos de que, apesar das dificuldades, podem contar com a PSP para garantir a sua segurança. Convém lembrar que a costa algarvia sob alçada da PSP é uma das mais seguras da Europa, como é referido em vários órgãos internacionais.

Os profissionais da PSP criaram por isso, uma grande expectativa em relação ao novo MAI, não só no que respeita às mudanças das políticas de segurança, como também às condições laborais e sobretudo ao cumprimento da legislação que rege a carreira dos polícias. Assim, consideramos que o novo ministro da Administração Interna terá de ter sensibilidade para a área da Segurança Interna e para a realidade do quotidiano dos homens e mulheres que compõem a PSP.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã 

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sábado, 11 de junho de 2011

Papéis distintos

   No período difícil em que o país se encontra, as comemorações do Dia de Portugal, relevadas pela tradicional participação das Forças Armadas, têm um significado ainda mais importante.

   Comemorações que, pela imagem reflectida das FA no desfile, espelho de imponência, fizeram ressaltar um sentimento de confiança. Não é de estranhar, já que os militares têm assumido, com um elevado nível de competência, as missões que lhes são confiadas.

   Percebe-se que as FA não ficam de fora da crise, obrigando as entidades responsáveis a questionar o papel destas no contexto das suas atribuições e o impacto que têm na economia do país. Várias vezes ouvimos alguns responsáveis insurgirem-se contra as reduzidas competências das FA no âmbito da Segurança Interna. Dizem os especialistas que é em alturas de crise que nasce a iniciativa, que se têm as melhores ideias para optimizar as instituições, mas esperamos que esta crise não sirva para justificar más decisões ou servir interesses instalados, até nas FA.

   Não é aceitável que, para justificar as FA, se tente envolvê-las na Segurança Interna, já que as missões são bem distintas. Portugal saberá encontrar o melhor caminho, mas seguramente que não o fará confundindo segurança interna com defesa nacional.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Carros da polícia parados por falta de dinheiro

   O problema estende-se a vários comandos distritais do país. No caso de Beja quase metade dos veículos estão parados porque desde o inicio do ano que a Direção Nacional não envia dinheiro.

ASPP/PSP reune com profissionais de polícia da Divisão Policial de Vila Nova de Gaia

Logo ASPP   No dia 09/06/11, uma delegação da ASPP/PSP (Porto) reuniu com profissionais da Divisão Policial de Vila Nova de Gaia, com o intuito de prestar algumas informações e esclarecimentos, mas também auscultar os profissionais e fazer um levantamento de questões, para apresentação aos responsáveis.

Dessa reunião, onde esteve também presente o Presidente da DN - ASPP/PSP (Paulo Rodrigues), apraz realçar as seguintes considerações;

- A importância do contacto directo com os profissionais, onde se pode prestar todas as informações e esclarecimentos de forma concreta e sem contra-informações ou erros de comunicação ou percepção.

- Auscultação do pessoal, seus anseios e criticas, como contributo para o trabalho a desenvolver por este sindicato.

- Percepção dos elementos predispostos a ser informados e a terem um papel activo na defesa colectiva ( o que não coincide com as vozes criticas que no dia-a-dia se levantam ), comprovado pela presença de 24 profissionais.

- Levantamento de questões pontuais, que servirão de denúncias/propostas ao COMETPOR.

Sobre as matérias abordadas, pretendeu-se esclarecer a posição da ASPP/PSP sobre o estatuto profissional e sua negociação, posição essa que, muitas vezes parece ser desconhecida.

Abordou-se ainda a situação dos horários de trabalho e posição da ASPP/PSP, assim como, uma discussão sobre outras matérias.

Fez-se ainda o levantamento de questões especificas da divisão policial de Vila Nova de Gaia que serão apresentadas ao COMETPOR.

A ASPP/PSP informa que está disponível, sempre que necessário, para prestar informações, esclarecimentos e recolher contributos em todos os locais que os profissionais entenda como necessário.

Agradecemos desde já a presença dos presentes, demonstrativa do contributo para nos ajudar diariamente a defender os profissionais da PSP.

Desde já se informa que, todas as questões abordadas especificamente ao nível de divisão, serão explanadas num documento e entregues aos responsáveis do COMETPOR.

Solicita-se uma vez mais que, sempre que exista uma dúvida ou necessidade de esclarecimento, acerca da posição da ASPP/PSP sobre determinada matéria ou acção, devem contactar os responsáveis locais da ASPP/PSP para que seja exposta a versão correcta.

A Direção Distrital do Porto da ASPP/PSP

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Recortes de imprensa

PSP: Comandos distritais sem dinheiro, denuncia ASPP/PSP

Diário Digital

Os comandos distritais da PSP estão com “dificuldades de tesouraria” e sem dinheiro para despesas correntes e reparação de viaturas e há casos com viaturas “imobilizadas”, denunciou hoje a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP). ...

LUSA

Comandos distritais da PSP sem dinheiro para reparar viaturas e ...

LUSA

Não podem efetuar reparações [de viaturas], comprar materiais ou fazer frente ao dia a dia das necessidades", disse hoje à Agência Lusa Francisco Passinhas, da direção da ASPP/PSP. Francisco Passinhas apontou o caso do comando de Beja da PSP, ...

Comandos distritais sem dinheiro para reparar viaturas e despesas ...

RTP

Os comandos distritais da PSP estão com "dificuldades de tesouraria" e sem dinheiro para despesas correntes e reparação de viaturas e há casos com viaturas "imobilizadas", denunciou hoje a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP). ...

Beja: Câmara não paga há seis meses à PSP

Diário Digital -

... portanto, há seis meses, que a Câmara de Beja não paga os gratificados à PSP”, disse hoje à Agência Lusa Francisco Passinhas, membro da direção nacional e delegado sindical de Beja da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP). ...

PSP Beja: Sem dinheiro para reparações e combustível de viaturas e ...

Voz Da Planicie

A denúncia destes factos é feita pelo delegado Distrital e dirigente Nacional da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/ PSP). Francisco Passinha diz que a polícia “deixa de fazer” aquilo para que foi criada “garantir a segurança de ...

Rádio Pax

PSP de Beja sem “dinheiro para comprar nada”

Rádio Pax

A ASPP/PSP – Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, confirma as dificuldades. Francisco Passinhas, delegado da Associação em Beja, assegura que várias viaturas já estão “imobilizadas” sem inspecção e com problemas mecânicos que impedem a ...

Comandos distritais sem dinheiro para reparar viaturas e despesas correntes – ASPP/PSP

logo_destak   Os comandos distritais da PSP estão com “dificuldades de tesouraria” e sem dinheiro para despesas correntes e reparação de viaturas e há casos com viaturas “imobilizadas”, denunciou hoje a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP).

“Não há dinheiro para nada. Desde Janeiro que os comandos distritais da PSP estão a ter dificuldades de tesouraria. Não podem efectuar reparações [de viaturas], comprar materiais ou fazer frente ao dia a dia das necessidades”, disse hoje à Agência Lusa Francisco Passinhas, da direcção da ASPP/PSP.

Francisco Passinhas apontou o caso do comando de Beja da PSP, que já tem “várias viaturas imobilizadas”, porque “não há dinheiro para reparações”, algumas delas “pequenas” e que implicam verbas “de 20, 30 ou 50 euros”.

Os comandos do interior do país, “principalmente os mais pequenos”, como o de Beja, são os que mais se ressentem, porque os parques automóveis são pequenos, disse o também agente da PSP e delegado sindical de Beja da ASPP/PSP, referindo que no comando de Beja há também “falta de materiais”, como tinteiros para impressoras.

O “problema” do comando da PSP de Beja, de “incapacidade de responder às necessidades de reparação de viaturas e despesas correntes”, “é transversal a todos os comandos do país”, disse à Lusa o presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues.

“A PSP não tem verba suficiente para disponibilizar aos vários comandos, para poderem fazer pequenas reparações de viaturas ou fazer face às necessidades de funcionamento corrente”, disse Paulo Rodrigues, avisando que, “nalguns casos mais do que noutros, começa a ser extremamente difícil continuar a gerir a PSP”.

Segundo Paulo Rodrigues, todos os anos os comandos fazem levantamentos e pedem as verbas necessárias para manutenção de viaturas e despesas correntes e a Direcção Nacional da PSP, “normalmente”, disponibiliza as verbas pedidas.

“Infelizmente”, as verbas disponibilizadas são “muito inferiores” às pedidas pelos comandos no início do ano, disse, referindo que “muitos já não têm verbas suficientes”, já que “não foram disponibilizadas as verbas solicitadas”, porque os Ministérios da Administração Interna e das Finanças “também não disponibilizaram as verbas suficientes”.

Segundo Paulo Rodrigues, “a Direcção Nacional da PSP está a tentar encontrar verbas para disponibilizar aos comandos, só que não consegue”, porque é preciso que os ministérios “desbloqueiem” as verbas.

Até agora, “não houve qualquer desbloqueamento por parte dos ministérios e, portanto, a PSP não consegue encontrar formas de suprir as dificuldades que têm a ver com reparação de viaturas e com aquilo que é imprescindível ao funcionamento das esquadras, divisões e comandos da PSP a nível do país”, disse.

Em Novembro de 2010, quando foi conhecido o orçamento deste ano para a PSP, a ASPP/PSP concluiu que “havia um défice de 86 milhões de euros em relação à verba necessária”, lembrou Paulo Rodrigues.

Na altura, frisou, a ASPP/PSP avisou que o défice iria reflectir-se em todos os comandos da PSP e que “a primeira situação que iria acontecer era justamente a imobilização de viaturas por falta de reparação e, depois, tudo o que tem a ver com o funcionamento quotidiano” dos comandos.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

terça-feira, 7 de junho de 2011

Seminário "Um olhar em torno da violência doméstica"

A ASPP/PSP patrocinou no dia 06/06/2011, o Seminário "Um olhar em torno da violência doméstica", que se realizou na Universidade Fernando Pessoa.

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Não deixamos de estar presentes, em todas as vertentes.

sábado, 4 de junho de 2011

Decidir em segundos

    Ontem, o polícia que alvejou mortalmente e no decorrer do serviço policial um cidadão que não acatou a ordem da PSP e se pôs em fuga conheceu a decisão do tribunal.

    Sem querer questionar esta decisão, ficou bem vincada, durante os diversos depoimentos, a exigência, o risco e a responsabilidade que os profissionais da polícia carregam dia após dia. Analisar à mesa do café ou entre amigos a actuação e utilização das armas de fogo por parte dos polícias é realmente fácil. Mas estar no terreno frente a frente com uma situação de alto risco, onde por um lado está o sentido do dever, a lei, os princípios e procedimentos de actuação, e por outro a vida do profissional ou de qualquer outro cidadão e mesmo assim ter fracções de segundo para tomar uma decisão na utilização da arma de fogo, já não podemos ser tão ligeiros a fazer juízos de valor. Hoje, ser polícia é estar sujeito, todos os dias, a perder a vida no decorrer da sua função e aos castigos da própria instituição, além de passar pelo crivo da opinião pública, após o desfecho da sua actuação. É neste cenário que muitas vezes nos perguntamos: será que o Estado e os seus representantes têm noção desta realidade?

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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