quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Sindicato quer ajudar a integrar novos agentes

Jornal da Madeira

     

          A direcção da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) quer ajudar a integrar os 901 polícias que, na sexta-feira, se formaram, pelo que vai pedir aos seus delegados que levem "uma mensagem de apoio".
           A associação sindical entende que os novos polícias devem ser integrados na dinâmica da PSP e por isso a ASPP/PSP pretende "ajudar os agentes nas dificuldades que vão encontrar", explicou o dirigente Paulo Rodrigues.
Numa reunião da direcção nacional, em Lisboa, com a presença de mais de 100 delegados sindicais, a ASPP/PSP vai pedir a estes responsáveis que apoiem os novos agentes, mostrando-lhes a área de colocação, prestando apoio no serviço policial e até ao acompanhamento nas suas dificuldades particulares, como na busca de alojamento, disse ainda o dirigente.
           A ASPP/PSP pretende prestar todo o apoio aos novos elementos que ontem começaram as actividades policiais, nas diferentes esquadras espalhadas pelo país, apesar de a maioria ter sido colocada em Lisboa, segundo afirmou Paulo Rodrigues. 
Com efeito, a quase totalidade dos 901 novos agentes que terminaram o curso na Escola Prática de Polícia (EPP) de Torres Novas foi colocada no Comando Metropolitano de Lisboa, permitindo a recolocação de outros elementos por outros pontos do país.
           A este respeito, o director nacional da PSP, Francisco Oliveira Pereira, assegurou, na sexta-feira, que a colocação dos agentes "obedeceu a um estudo científico" que teve em conta variáveis como a população, índices criminais, tipos de crime, rácios polícia/cidadão e polícia/crime, "entre outros".
         "Procurou-se concretizar uma distribuição rigorosa, mais adequada e criteriosa, tendo por base uma optimização de recursos humanos", disse Oliveira Pereira no discurso de saudação aos novos agentes.
          Mais de 400 dos novos agentes foram colocados na Amadora, Sintra, Benfica e Loures, outros vão garantir a segurança de instalações e uma parte destes elementos foi distribuída pela primeira e quinta divisões de Lisboa, Olivais, Alcântara, Cascais e Oeiras e na segurança em transportes públicos.
           Os comandos de Setúbal e dos Açores também foram contemplados com novos polícias.
           Os agentes formados na EPP de Torres Novas tiveram, desde o início de Janeiro, um total de mais de mil horas de formação, em áreas não só de preparação técnica e profissional, mas também jurídica e comportamental, actividade física e resolução de casos práticos.

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