terça-feira, 30 de julho de 2013

Valeu a Pena

Vimos agora reconhecido o esforço e a luta que os polícias, através da ASPP/PSP, levaram a cabo desde 2008, aquando da entrada em vigor da Lei 12-A, criada para definir o vínculo das carreiras e remunerações da função pública e que, erradamente foi também aplicada à PSP.

Em 2008, confrontados com uma Lei que sabíamos ser prejudicial à PSP, a ASPP/PSP conjugou esforços e solicitou a intervenção de várias entidades, incluindo do Procurador-Geral da República, apresentando queixa para averiguar a constitucionalidade do diploma. Apesar das dificuldades, a ASPP/PSP iniciou uma petição para exigir a discussão desta matéria na AR, o que veio a suceder em abril de 2011 e que foi crucial para o reconhecimento político do erro.

Finalmente, após diversas iniciativas, o Governo assume a necessidade de reconhecer a especificidade da missão da PSP e adequar a legislação às suas necessidades. Uma resposta que só foi possível com a intervenção perseverante da ASPP/PSP em particular e dos polícias em geral

Fica agora mais fácil corrigir os erros do atual Estatuto Profissional da PSP e ir ao encontro das expectativas dos polícias. Afinal, valeu a pena.

Por: Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia no



jornal Correio da Manhã

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Nota de imprensa-Louvores

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Concurso de Chefes-Nota de imprensa

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domingo, 21 de julho de 2013

Crime e crise

Durante a passada semana, vieram a público notícias alarmantes sobre uma possível relação entre a crise que vivemos e o aumento de homicídios.

Não partilho totalmente da relação entre as duas situações; no entanto, há pontos que é necessário ter em consideração. De facto, o momento que o país atravessa potencia a criminalidade, principalmente no aliciamento aos mais necessitados levando-os a cometer atos que não lhes passariam pela cabeça.

O drama do desemprego, que atinge hoje valores tragicamente históricos, potencia de facto o aumento de algum tipo de criminalidade, dada a necessidade, muitas vezes, de sobrevivência, com casais a verem a família desagregar-se, sem trabalho e com filhos a cargo.
A somar a estes factos, a tensão entre casais aumenta os divórcios e, com eles, as situações limite muitas vezes de violência doméstica.

A crise não explica todos os fenómenos. Todavia, não deve ser ignorada. É com este futuro que a polícia em particular e a justiça em geral têm de contar, mas têm, sobretudo, de estar preparadas.

Por: Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia
 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Total descrédito

Está na altura de o governo olhar para os profissionais e Instituições com o respeito que merecem.

Os acontecimentos que ocorreram esta semana, com saídas e entradas da forma mais inacreditável de membros do governo, deixam em estado de choque qualquer cidadão que ainda acredita no futuro do País.
Como podem as Instituições públicas ter a estabilidade necessária para desenvolverem o seu trabalho quando os responsáveis pela governação refletem total descrédito? Como podem os polícias aceitar que lhes imponham sacrifícios, dando a vida se preciso for pelo País, quando aqueles que os impõem são os primeiros a primar pela irresponsabilidade em prejuízo de Portugal?

Nós, polícias, temos uma missão muito importante, mas não contem connosco para entrar nesta confusão, nem estaremos dispostos a desempenhar uma missão que não seja aquela que tenha em conta os direitos, a liberdade e as garantias dos cidadãos, em suma a segurança do País, contra todos aqueles que a põem em causa. Está na altura de o governo olhar para os profissionais e para as Instituições com a seriedade e o respeito que merecem, para que esses mesmos profissionais possam ainda ter o respeito necessário ao desempenho da sua missão.

Por: Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia


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