sábado, 25 de agosto de 2012

Mudar por dentro

image   Depois de aberta a discussão sobre as alterações ao Estatuto da PSP, não se pode perder a oportunidade de mudar o actual paradigma da PSP e direccioná-la rumo ao futuro.

Os polícias querem ver nestas alterações algo que reconheça de forma justa o seu trabalho, o seu tempo a desempenhar funções de grande responsabilidade e lhes proporcione uma carreira desde a base.

   Não escondemos o cepticismo em relação a estas mudanças. Como pode a PSP tratar dignamente os seus polícias quando menospreza aqueles que, a muito custo, progrediram na carreira e estão ao lado dos que entraram directamente para oficiais? Como pode uma instituição hierarquizada ser discriminatória e criar o estigma da diferenciação entre os que entraram através do Instituto da PSP e os outros, só porque fizeram a progressão interna que a instituição também disponibilizou?

   É a melhor altura de corrigir os erros, porque o futuro da PSP não se rege por oportunismos ou discricionariedades intencionais. A Instituição só nos consegue ensinar o valor da justiça nos nossos actos quando pratica connosco actos justos, o que alguns na PSP ainda não assimilaram.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

clip_image003Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Correio da Segurança:


 É só fazer as contas

Nas próximas semanas passam 300 polícias à pré-aposentação, mas mais do dobro já reúne os requisitos e vai continuar a esperar e a desesperar.

Nenhum polícia deveria estar ao serviço com mais de 55 anos de idade, salvo por vontade do próprio. Para alguns, passar à pré--aposentação aos 55 anos é um privilégio. Claro que não se pensa no desgaste, nos turnos, no risco ou nas débeis condições laborais. Quem, Governo incluído, pensa que ter polícias com mais de 55 anos é um ganho está enganado e desafiamos o ministro das Finanças a fazer as contas. Évisível o envelhecimento do efectivo da PSP, sobretudo no Interior do País, onde gerir efectivo para serviços operacionais é missão impossível. Manter polícias sem capacidades físicas e psíquicas é pagar vencimentos sem retorno, é continuar a olhar paranúmeros e esquecer os da produtividade. Se fizermos uma análise comparativa à PSP antes da alteração à lei, em 2005, e após, concluímos que o resultado é pior. O Estado tem maior despesa e a PSP mais dificuldades na gestão do efectivo. Perde a PSP, perdem os cidadãos e o País.

Por: Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

Correio da Manhã

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/e-so-fazer-as-contas

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

VII PASSEIO DE CICLOTURISMO – ASPP/PSP 2012

PORTO PATRIMÓNIO”
 CARTAZ

Inscrições e informações online a partir de 21/08/2012 em : http://cicloturismo-porto-patrimonio.blogspot.pt


 Organização:

49215_1811106532_5114_nAssociação Sindical dos Profissionais da Polícia / PSP


 
Realização - 29 de Setembro de 2012
 
Hora - 09H30, com almoço/convívio pelas 13H30
 
Local (Partida e Chegada) - Jardins do Palácio de Cristal (Porto)
  
Limitado a 200 participantes
 
Oferta de jersey, almoço e sorteio de brindes

sábado, 11 de agosto de 2012


Correio da Segurança
Ajustar com justiça

O MAI terá já enviado para publicação a portaria que vem fixar as actualizações dos valores/hora dos serviços remunerados na PSP.

Esta é uma reivindicação antiga e pela qual a ASPP/PSP tem lutado ao longo dos anos e tem-no feito não por concordar com a existência destes serviços, mas sim por ser a única forma de os polícias, através do trabalho de várias horas diárias, terem um vencimento minimamente aceitável. Esta actualização é, nesta conjuntura, importante para repor alguma justiça na relação entre o esforço e a sua recompensa. No entanto, fica ainda aquém das expectativas, nomeadamente no que diz respeito ao encontro de soluções, tendo este sindicato já dado o seu contributo para terminar com os tradicionais atrasos, de vários meses, entre a realização destes serviços e o seu pagamento. Ninguém compreende que quando o profissional comete uma falha na execução destes serviços seja logo penalizado e a direcção da PSP não se responsabilize pelo adiantamento dos valores quando as empresas não cumprem com quem cumpriu.

Paulo Rodrigues: Presidente da ASPP/PSP 
Correio da Manhã

segunda-feira, 6 de agosto de 2012



CORREIO DA MANHÃ (Correio da Segurança)

"Continuar a confundir"

Na passada semana, o primeiro-ministro voltou a anunciar novas reformas na segurança interna, quando ainda nem sequer conseguiu explicar as mais variadas intervenções dos vários ministros do Governo e que nem sempre vão na mesma linha de pensamento.

O Governo não pode continuar sem explicar de forma clara ao País o que de facto pretende para a segurança interna, até porque a falta de clarificação levanta especulações e sobretudo dúvidas se o Governo está a delinear de facto um plano ou se simplesmente anda a enganar ou a confundir, adiando as reformas.

Agora surge a ideia da criação de "um modelo dual puro", nas palavras do PM, "para acabar com a duplicação de objectivos, missões e intervenções". Mas, questionamo-nos, o que é o modelo dual puro? Será que o PM conhece aprofundadamente a realidade das polícias e do seu trabalho ou basta-lhe o que lhe é soprado ao ouvido pelos conselheiros?
Vamos aguardar por intervenções claras e concretas sobre esta matéria, algo que para o Governo parece ser missão impossível.


Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/continuar-a-confundir

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