sábado, 31 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE ANO NOVO

Caros colegas,

findou o ano de 2011, ano difícil, de cortes, congelamentos e de mais anúncios para o futuro.

Foram políticas implementadas e penalizadoras para muitos trabalhadores da administração pública e do sector privado.

Foram argumentos utilizados de uma suposta crise internacional, de divida e de défice, mas todos eles serviram para criar dificuldades também aos profissionais da P.S.P.

Foi um ano que, apesar das dificuldades e do contexto negativo, quer no âmbito económico/financeiro, quer numa postura governativa baseada em reduções, congelamentos e cortes cegos, caracterizadora do anterior e também do actual governo, foi um ano onde a ASPP/PSP não deixou de se movimentar e mobilizar na defesa dos profissionais da P.S.P.

Ora, no âmbito da CCP (Comissão Coordenadora Permanente), ora por iniciativa exclusiva da ASPP/PSP, chegando inclusive a juntar-se aos demais sindicatos da função pública, a ASPP/PSP não deixou de estar onde devia estar e encetar as iniciativas necessárias,demonstrando ainda solidariedade para com as outras estruturas de outras forças e serviços de segurança.

Em relação ao COMETPOR a direcção distrital do Porto, encetou por várias vezes, contactos com os responsáveis pelo COMETPOR para denúncia e resolução de várias questões, entre as quais,pagamento de serviços remunerados, condições de esquadras e viaturas, falta de equipamentos, entre muitas outras.

Não deixamos de apoiar os associados que pontualmente apresentaram problemas e acompanhamos todos aqueles que nos solicitaram ajuda.

Foi um ano onde a crítica foi constante,endereçada ao governo e daí legítima, mas alguma critica endereçada à ASPP/PSP,essa por vezes, vazia de conhecimento, desinformada por terceiros, ingrata e injusta. Mas é também por  ai, que devemos evidenciar a grandeza da ASPP/PSP.

Num ano de 2011 traçado por um contexto difícil, onde diariamente e em muitos sectores se assistem a reduções, cortes e congelamentos, muitos esquecem que, tanto ao nível do reposicionamento daqueles elementos que foram ultrapassados pelos mais novos, como do pagamento dos retroactivos das graduações, passando pelo pagamento do extinto fundo de fardamento, assim como, o anúncio recente da proposta de alteração ao regulamento dos serviços remunerados, muito foi conseguido, apesar de muitos desvalorizarem essa realidade, por vezes pela simples razão de não se encontrarem numa situação de benefício pessoal.

O que se pretende realçar, não será a resolução destes problemas do ponto de vista de um dado adquirido, mas sim, a razão dessa resolução, que não terá sido "obra do acaso", mas sim, o culminar de luta, de pressão e do trabalho constante e sério.

Muitos acreditam que a resolução das questões passa pela bondade do poder político, ou da legalidade dessas mesmas questões, mas facilmente compreenderão que, nos dias de hoje, não é pelo facto de as questões serem legais ou formais, que são de resolução ou aplicação, a experiência diz-nos isso. Aos críticos ou desatentos, a resolução advém da pressão e da acção sindical.

Não se pretende com isto passar a ideia deque tudo está resolvido e que o cenário foi positivo, bem pelo contrário, muito está por resolver e o futuro anuncia-se difícil, até na questão da acção sindical.

Aquilo que se pretende nesta comunicação,é transmitir que algo foi feito, algo foi conseguido, fruto da pressão e das iniciativas (das mais diversas) e que, para que se continue a conseguir mais, é necessário aumentar a pressão, a adesão e a luta, uma vez que a "inércia"será superior em 2012.

Daí que, a todos os que pretendam juntar-se à ASPP/PSP, é necessário o combate à apatia, à resignação e é óbvia a necessidade de reflexão, de consciencialização, de luta, de combate, de presença e intervenção, de espírito colectivo, num sinal de preocupação pela nossa defesa, pela nossa condição e pelo nosso futuro.

A todos o desejo de um bom 2012. 

Aprender com 2011

    Fazendo uma breve síntese de 2011 em relação à segurança e às questões socioprofissionais dos Polícias, concluímos que este é um sector do Estado que esteve em destaque.

    Um ano que ficou marcado por um número elevado de crimes violentos, mas sobretudo um ano que reflectiu alguma instabilidade na PSP, gerando, por sua vez, várias acções de protesto, não só devido às injustiças e ilegalidades impostas, mas também pela discriminação dos polícias em relação aos outros trabalhadores do Estado.

   No que respeita à discriminação e redução de direitos, a polícia bate o recorde, sejam elas impostas pelo Governo ou pela PSP. A não concretização das promoções nas diversas categorias ou o condicionamento do gozo de férias na última quinzena do ano, incluindo o último dia, ilustram bem a situação. Até porque esta última questão é uma restrição exclusiva da PSP, no mínimo absurda, não só por não existir fundamento de ordem operacional mas também legal. Esperamos que, em 2012, a PSP não transforme a sua gestão num complemento à redução de direitos imposta pela tutela.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

clip_image003Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Recortes de Imprensa

JN 30-12-11 Viaturas

   A PSP do Porto tem cerca de 200 viaturas avariadas à espera de reparação. À falta de dinheiro impera o "desenrascanço". Usam-se carros emprestados ou particulares e peças de viaturas fora de serviço servem para reparar outras. Em Lisboa, a situação é semelhante.

PSP do Porto tem 200 viaturas avariadas à espera de conserto

   Veículos emprestados usados para transporte

   Segundo agentes da PSP contaram ao JN, sob anonimato, a situação em muitas esquadras do Grande Porto já atingiu "os limites do aceitável" e está em causa o trabalho diário da Polícia. "Há esquadras sem qualquer automóvel, noutras há quem se desloque em patrulha ou para acidentes num reboque (por ser a única viatura disponível) e outras há em que só conseguem fazer algum patrulhamento recorrendo a carros particulares dos agentes, ou emprestados", referem os polícias.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

ÚLTIMA HORA

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   Informamos os associados da ASPP/PSP que através de informações obtidas, a verba restante em divida aos profissionais da PSP do ex-fundo de fardamento vai ser reposta a partir de segunda feira dia 26/12/2011.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

MENSAGEM DE NATAL - DIRECÇÃO DISTRITAL DA ASPP/PSP (PORTO)

Aos polícias,

È já típico nesta altura do ano, a troca de mensagens sentimentais e com reforço de expectativas, desejos, etc.

É o espírito natalício, é o final de mais um ano, é o anunciar de um novo.

A pretensão desta mensagem passa por exercitar alguma reflexão sobre o passado, o presente e para o futuro. Essa reflexão deverá servir para avaliar o que foi feito, o que esperamos fazer e aquilo que o futuro nos pode proporcionar, ou aquilo que nós podemos proporcionar no futuro.

Não podíamos deixar de nos dirigir aos polícias, no sentido de demonstrar aquilo que muitos parecem querer secundarizar, a nossa importância na sociedade e a força que podemos ter.

O ano que se aproxima, com base naquilo que se anuncia, tendo em conta o contexto económico, político e social (interno e externo), será um ano difícil, um ano com penalizações que certamente irão alterar de alguma forma, os desejos, as expectativas e compromissos de alguns.

Será ainda um ano, de difícil intervenção sindical, motivado pelas decisões políticas e ainda motivado pelo discurso político, onde segundo o mesmo, nada é alternativo,  nada é possível, a não ser aquilo que a "troika" ou os de sempre determinam.

Mas é com base neste cenário que, os tais que se preocupam, os tais que demonstram vontade de melhorar, devem canalizar os seus esforços para mudar, mudar e contrariar o rumo anunciado, mudar e alastrar aos outros uma dinâmica de luta, de força, de participação, de atitude, com base na razão que nos assiste.

Aproveitemos esta força para marcar a nossa posição, num claro sinal que não iremos baixar os braços à luta, na nossa defesa, na defesa da nossa dignidade. 

É nas alturas mais difíceis que se encontram os melhores, os verdadeiros, os unidos.

A Direcção Distrital da ASPP/PSP (Porto), vem por esta via, desejar a todos os polícias um Natal fraterno, descansado e catalisador de energia para enfrentar o ano novo com garra, convicção e vontade.

Um abraço a todos.

A DIRECÇÃO DISTRITAL DA ASPP/PSP (PORTO)Boas Festas ASPP-PSP

domingo, 18 de dezembro de 2011

Combater na fonte

  Temos assistido com uma frequência a que não estávamos habituados a notícias que revelam um cenário de criminalidade violenta bem presente no nosso país.

   Desde sequestros a roubos até a assaltos devidamente preparados pelos criminosos. Sem querer ser alarmista, a verdade é que tudo isto representa um panorama preocupante ao qual não tem sido dado o devido valor pelos sucessivos governos.

   Pondo estatísticas de parte, a grande maioria dos crimes violentos noticiados pelos órgãos de comunicação social é praticada com o recurso a armas de fogo. Esta constatação leva-nos a outra questão: será que tudo está a ser feito para combater a problemática das armas ilegais ou mesmo do tráfico de armas antes de os crimes terem sido praticados?

   Será que existe legislação adequada que permita a todas as polícias combaterem de facto a circulação das armas ilegais no nosso país? Sabemos que será uma ilusão pensarmos que é possível reduzir a zero o número de crimes violentos, mas também sabemos que muito mais pode ser feito pela segurança nesta sociedade.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Parceria ASPP/PSP- ORIevents

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A ORIevents e a ASPP/PSP celebraram um Protocolo/Parceria a conceder aos Associados da ASPP/PSP, bem como aos familiares até 1º grau, um benefício em relação à tabela de preços praticada com público em geral, nos termos abaixo descriminados:
- Preços especiais (Descontos de 30%) em ações de formação, inscrição em eventos, aquisição de equipamento desportivo e publicações.

Orievents, Organização de eventos

Tel. 229552641 / 936264216 / 931659591

E-mail: geral@orievents.com     Site:  http://orievents.com/

Parceria ASPP/PSP-SÓ ALINHAMENTOS (PNEUS)

A ASPP/PSP celebrou um protocolo com a empresa Só Alinhamentos, Lda. traduzindo benefícios aos seus associados na aquisição aquisição dos produtos comercializados com descontos entre 25% e 50% Estrela em relação aos preços praticados na venda ao público, entre outros.

Estrela

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Só Alinhamentos, Lda.
Rua Veloso Salgado, 1104
4450-801 Leça da Palmeira
Telf./Fax 229942663
Email: geral@soalinhamentos.com.pt
Site: www.soalinhamentos.com.pt

Parcerias ASPP/PSP-BentexBraga-Vestuario Policial

topo

   A ASPP/PSP efetuou um protocolo com a empresa BentexBraga beneficiando os seus associados com um desconto de 5%, podendo ir até 10% pontualmente e artigos específicos.

Morada: Rua da Boavista nº 120 - 122, Sé    - Braga, 4700 - 416 Portugal

Telefone: 253 277 843  Fax: 253 260 457  

Skype: bentexbraga           Email: bentexbraga@bentexbraga.com

Site: BentexBraga

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

ASPP: Governo "discriminou" polícias ao promover militares da GNR

PSP
    A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) considerou esta terça-feira que o Governo "discriminou mais uma vez negativamente" os polícias e "menospreza" a carreira destes profissionais ao promover militares da GNR.

    O Diário da Republica publica esta terça-feira a promoção de mais de 100 militares da GNR, dos quais 60 passaram de sargento-mor para saragento-chefe e 44 de tenente-coronel para coronel. Segundo o Diário da República, para as promoções destes militares da GNR conta a antiguidade e os vencimentos, com os respectivos retroactivos.

    O presidente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse à agência Lusa que na PSP as promoções estão congeladas desde Outubro de 2010, existindo categorias por preencher, nomeadamente ao nível dos chefes e oficiais. "Alguns das promoções estão previstas no estatuto profissional da Polícia, mas o Governo entendeu congelar tudo o que é concurso na PSP", sustentou Paulo Rodrigues.

    O presidente do maior sindicato da PSP salientou que "mais uma vez" o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, "está a discriminar negativamente os profissionais da polícia em relação aos outros sectores da segurança".

    "Aqui se prova que a equidade que o Governo tem transmitido teoricamente, na prática não é um facto. O Governo desvaloriza continuamente, menosprezando até, aquilo que é a carreira dos profissionais da PSP", disse, adiantando que já hoje a ASPP vai enviar um ofício ao ministro da Administração Interna para chamar a atenção desta situação.

    Segundo o sindicalista, no documento a ASPP vai provar que o Governo "não tem equidade no tratamento dos profissionais da PSP em termos comparativos com outras forças e serviços de segurança".

in Correio da Manhã

Recortes de imprensa

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) considerou hoje que o Governo "discriminou mais uma vez negativamente" os polícias e "menospreza" a carreira destes profissionais ao promover militares da GNR.

mais em RTP - Nacional

domingo, 4 de dezembro de 2011

Alvo errado

    Temos assistido a uma série de comentários e opiniões sobre a actuação dos polícias na manifestação frente à Assembleia da República. Como é óbvio, os profissionais da PSP têm de desempenhar a sua missão no estrito cumprimento da Lei, e qualquer situação que deixe dúvidas deve ser esclarecida, para o bem dos polícias e da sociedade. É por isso importante que se esclareçam rapidamente as dúvidas em relação a esta ou aquela situação ligada à actuação dos polícias na Assembleia da República.

    O que não podemos aceitar é que os polícias sejam apontados como bode expiatório ou sirvam de arma de arremesso contra as políticas do Governo. Os polícias, tal como todos os outros cidadãos, também sofrem na pele as políticas restritivas impostas pelo Governo e têm plena consciência das dificuldades e sabem que os protestos são o reflexo do descontentamento, inclusive do deles.

   Não foi por acaso que os próprios polícias organizaram já diversas acções de protesto pelas mesmas razões dos outros cidadãos, sendo mesmo a primeira classe profissional a sair à rua desde que este governo entrou em funções.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

CMCrónica semanal no Jornal Correio da Manhã

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Conferência denominada “Segurança Interna no Actual Contexto Económico e Social Europeu”-Nota final

A ASPP/PSP no pretérito dia 29NOV 2011 realizou mais uma iniciativa.

Desta vez, tratou-se de umaque decorreu na Quinta da Vitória, Sobreda da Caparica, Almada.

Conferência essa moderada pelo Juiz Conselheiro Jubilado, do Supremo Tribunal de Justiça, Dr. Bernardo Colaço, iniciada pela intervenção do Presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues que abriu com as boas vindas aos diversos convidados nacionais e estrangeiros.

Abertura que contou também com uma intervenção da parte do Sr. Diretor Nacional da PSP, saindo em defesa dos profissionais da PSP envoltos nos mais recentes acontecimentos mediatizados pelos orgãos de comunicação social, não deixando contudo de vincar o importante papel dos sindicatos na dignificação da instituição PSP.

Dentro do debate na temática da Segurança Interna e do atual momento social e económico europeu e mundial seguiram-se as intervenções de Gerard Greneron, Secretário Geral do CESP, Maximo Denarier – Oficial e Presidente do Sindicato da Policia Nacional Italiana, Prof. Dr. José Manuel Anes-Presidente da OSCOT, Ángel Riesco Sobre-Comissário do Corpo Nacional de Policia e Dirigente do SPP- Espanha, Pedro Clemente, Superintendente da PSP, Karamalakis Michalis – Presidente do Sindicato de Oficiais da Policia Grega.

Foi unânime e evidente a importância da temática e perceptível o agrado da parte dos participantes.

Estas iniciativas são de louvar, porque para além da informação recolhida, da aprendizagem e conhecimento, desenvolve um salutar convivio entre profissionais.

Aqui se percebe a importância da ASPP/PSP no espectro sindical das forças e serviços de segurança e a necessidade de continuidade na sua importante intervenção.

Cumprimentos

Links;

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/policias-gregos-alertam-para-violencia

http://www.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=8&t=PSP-sente-se-alvo-do-descontentamento-popular.rtp&article=504371

http://mobile.economico.pt/noticias/director-nacional-da-psp-critica-sindicatos_132590.html

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=669AEFF7-7631-4283-86E8-EF9E19BC89A7&channelID=00000010-0000-0000-0000-000000000010

sábado, 26 de novembro de 2011

Conhecer e prevenir

   No próximo dia 29 de Novembro, a ASPP/PSP organizará uma Conferência subordinada ao tema ‘Segurança Interna no Actual Contexto Económico e Social Europeu’, onde participarão diversos convidados.

   Entre eles está o representante do Sindicato de Polícia Grego, que retratará a forma como a Polícia tem lidado com a situação tensa que se vive na Grécia.

   A verdade é que ouvimos dizer, repetidamente, que Portugal não é a Grécia.

   Mas o nosso país já foi menos Grécia do que é hoje. Com as mesmas receitas aplicadas aos helénicos, o nosso país caminhará para uma situação mais difícil, tornando o próprio trabalho das polícias portuguesas mais delicado.

   Esta conferência tem dois propósitos: primeiro, perceber como os polícias gregos estão a viver o quotidiano tumultuoso, tendo em conta que também são, ou não, afectados pela austeridade imposta.

   Depois, o papel dos sindicatos perante um aparente conflito de interesses, entre representar e defender os direitos dos profissionais da polícia e contribuírem para que seja levada a cabo a missão de garantirem a paz social

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

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sábado, 19 de novembro de 2011

Fazer melhor

Vem aí o OE para 2012 e, com ele, o cepticismo dos profissionais da PSP em relação ao futuro. Percebemos bem as dificuldades financeiras da PSP para garantir não só o funcionamento da Instituição mas também o pagamento de alguns direitos aos polícias.

   Foi criado um Orçamento para o ano em curso com base em realidades virtuais e sustentado por uma lógica de estratagemas pouco saudáveis para uma Instituição como a PSP, mas foi, infelizmente, a única forma possível de remendar os buracos que mês a mês iam aparecendo. Não chega o Governo fazer referência aos aumentos dos orçamentos comparativamente aos anos transactos sem fazer a mesma comparação ao aumento das despesas e às alterações na organização que, só por si, trazem custos. É neste sentido que deve o Governo fazer uma análise séria e coerente no sentido de garantir que, por um lado, a PSP garanta o seu funcionamento sem pôr em causa a segurança pública e, por outro, que sejam garantidas as obrigações do Estado para com os profissionais da PSP, o mínimo exigível num Estado de Direito.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

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Sobre a reportagem “Polícias em risco” transmitida no programa Linha da Frente da RTP

LINHA DA FRENTE

   A Associação Sindical dos Profissionais da PSP – ASPP/PSP – tem desenvolvido várias acções que visam contestar a degradação das condições de trabalho dos Profissionais da Polícia de Segurança Pública, o que tem aprofundado a fragilização da sua qualidade de vida.
   A reportagem transmitida pela RTP1, no dia 16 de Novembro de 2011, reflecte uma parte daquilo que é a realidade do quotidiano dos Profissionais da PSP. No entanto, a ASPP/PSP não se revê em algumas declarações proferidas por supostos Profissionais da PSP, no decorrer da reportagem, uma vez que estas não correspondem aos valores defendidos pela esmagadora maioria dos Profissionais.
   A ASPP/PSP continuará a denunciar e a lutar pela melhoria das condições de vida dos Profissionais da PSP, mas sempre com a responsabilidade e seriedade que esta matéria representa para os Profissionais, para a Instituição e para o País.
Direcção Nacional da ASPP/PSP

domingo, 13 de novembro de 2011

Recortes de imprensa- Manifestação Nacional

Milhares marcharam em Lisboa contra "orçamento de agressão"

 

Centenas de polícias, de militares da GNR e de guardas prisionais juntaram-se hoje às dezenas de milhares de funcionários públicos (180 mil, segundo a organização) que se manifestaram esta tarde, em Lisboa, contra o “orçamento de agressão” que vai implicar a “perda de direitos dos trabalhadores”.

   Esta manifestação foi marcada pelas três estruturas sindicais da função pública, mas muitos outros sindicatos juntaram-se à iniciativa que teve, sobretudo, em vista a preparação para a greve geral marcada para o próximo dia 24.
   Só do Porto, vieram quatro autocarros de agentes da PSP, segundo um dos manifestantes, que reservaram o sábado para protestar contra os cortes nos salários, pelos subsídios de risco e de fardamento.
   Marcharam juntamente com os outros polícias convocados pela Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP), agitando bandeiras azuis ao longo da Avenida da Liberdade.
   Pouco atrás, vêm os militares da GNR. O cabo Costa, de Lagos que quer a “conquista” dos seus direitos, o cabo-chefe, Joaquim Leal, de Aveiro, que pertence à GNR há 34 anos. “Estamos a chegar a um ponto em que qualquer dia, temos de pagar para trabalhar”, diz. “está na hora de nos indignarmos”.
   A mesma opinião tem Pedro Silvério do sindicato da Guarda Prisional (SNCGP). “Estamos à espera do estatuto desde 2009, da abertura de um novo curso. Não há viaturas para trabalhar, não há uma única escala homologada”, queixa-se. “Queremos que se aplique a lei."
   Professores, médicos, bombeiros, enfermeiros, funcionários judiciais e dos Registos e Notariado, desfilaram também, entre muitos outros na manifestação contra os cortes e penalizações na função pública.
   O congelamento salarial de 2010, o corte médio de 5% deste ano, os cortes dos subsídios de férias e de Natal, a colocação de trabalhadores em mobilidade especial e as regras de aposentação são os principais motivos do protesto.
Muitos jovens e muitos reformados marcaram também presença na jornada de protesto contra o Executivo de Passos Coelho, animada com música de intervenção, bandeiras de todas cores, balões e cartazes onde se liam palavras de ordem como “Juventude diz não à exploração”, “Queremos trabalho com direitos” e “Contra a ofensiva do Governo”.

in logoPublico  de 12.11.2011

Hoje é dia de luta para Função pública, polícias e militares

Trabalhadores unidos contra «cenário negro» imposto pelos cortes do Governo

   Funcionários públicos de todo o país, polícias e militares vão hoje descer a avenida da Liberdade, em Lisboa, em desfile de protesto contra os cortes salariais e dos subsídios de férias e de Natal previstos no Orçamento do Estado para 2012

   Da parte dos polícias, a participação na manifestação é organizada pela Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança, que junta sindicatos e associações profissionais da PSP, GNR, ASAE, SEF, Polícia Marítima e Guardas Prisionais… mais

sábado, 12 de novembro de 2011

Unidos na luta

   Hoje, os polícias, juntamente com os funcionários públicos, demonstram o desagrado pelas decisões políticas anunciadas pelo Governo para 2012.

  Na verdade, os profissionais da PSP têm hoje muitas razões para demonstrar o seu descontentamento. Nos últimos anos, os polícias perderam direitos fundamentais para a sua qualidade de vida pessoal e profissional.

  Estes direitos pretendiam compensar a exigência da missão, o desgaste físico e psíquico da profissão e os fracos vencimentos. Como se não bastasse, os polícias sabem que aquilo que provavelmente os espera é um maior empobrecimento , que levará a uma degradação das suas condições de vida.

  O que os polícias pretendem do Governo é simplesmente que defina uma política de segurança séria e consistente, que tenha em conta os polícias como cidadãos de pleno direito, as suas condições de trabalho, a sua estabilidade profissional e um tratamento justo. Em suma, o que se espera é que seja esclarecido qual o caminho destinado à PSP e aos profissionais para que possam ter esperança e confiança no futuro.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

clip_image003Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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CCP presente na Manifestação da Função Pública contra os cortes nos subsidios e mais...

Função Pública protesta hoje em Lisboa

    Profissionais dos serviços e forças de segurança participam hoje numa manifestação em Lisboa. Os sindicatos e associações profissionais da PSP, GNR, ASAE, SEF, Polícia Marítima e Guardas Prisionais juntam-se, em Lisboa, às duas e meia da tarde ao protesto dos trabalhadores da Função pública. No percurso entre o Marquês e os Restauradores, vão contestar as medidas de austeridade, como o corte dos subsídios de Natal e de férias, e mostrar o descontentamento que dizem existir nas diferentes classes. No caso da GNR e da PSP, os profissionais contestam os novos sistemas remuneratórios que apenas abrangem uma parte do efectivo.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Parcerias ASPP/PSP- Diversis

                          A ASPP/PSP estando atenta à realidade social do país, estabeleceu uma parceria que tem por intuito minimizar os danos na vida de cada um, assim como, orientar para as obrigações assumidas.
Deste modo os associados da ASPP/PSP beneficiam:
1. Consulta para Diagnóstico Financeiro do Orçamento Familiar e Avaliação do Perfil Financeiro e nível de endividamento; GRATUITA
2. A 1ª consulta será sempre gratuita para os Associados, independentemente dos mesmos solicitarem ou não os serviços da Diversis numa 2ª consulta.
3. Desconto de 50% sobre o custo único de dossier.

  Diversis

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

INFORMAÇÃO

Caros Associados

   O Gabinete Jurídico da ASPP/PSP,  no sentido de responder às solicitações dos associados, que segundo eles, estão erradamente posicionados na tabela remuneratória de acordo com o novo estatuto Profissional, criou uma minuta para esse efeito.

   Todos os associados que entenderem podem preencher esta minuta, deverão no entanto, distinguir congelamento da progressão horizontal com posicionamento devido na tabela remuneratória.

   Esta minuta deve ser preenchida e entregue nos serviços no departamento polícial e solicitada a confirmação, devidamente carimbada. No seguimento o comprovativo deverá ser enviado para a sede Nacional ou Regional do Norte - Porto da ASPP/PSP ao cuidado do Gabinete jurídico.

   O objectivo deste processo é recorrer, caso não venha entretanto a ser regularizada a situação, aos Tribunais competentes.

   Esta minuta deve ser divulgada unicamente aos sócios, tendo em conta que o acompanhamento do processo será feito pelo GJ deste sindicato aos seus associados.

   Todos os profissionais que, por motivos de não cumprimento da Lei por parte do Governo tenham sido ultrapassados (agentes principais 1º e 2º escalão), já desenvolveram um processo nestes moldes (com argumentação adequada) disponibilizado e acompanhado pela ASPP/PSP, que levou o nosso GJ a recorrer ao Tribunal Administrativo, não sendo necessário preencher esta minuta.

   Esta minuta e este processo destina-se a todos os outros profissionais (aqueles como já foi explicado por diversas vezes, já possuem os requisitos necessários para colocação no novo índice, mas por razões orçamentais invocadas pelo(s) governo(s) não o foram).

Qualquer dúvida contactem; dporto@aspp-psp.pt / norte@aspp-psp.pt.

sábado, 5 de novembro de 2011

A culpa

    A PSP tornou-se, nos últimos tempos, alvo dos media, umas vezes pelos melhores, outras pelos piores motivos. É verdade que os sindicatos têm a sua quota de participação nos OCS, fruto das decisões governamentais que têm prejudicado a situação social dos polícias.

   No entanto, não podemos aceitar que o Director Nacional da PSP venha responsabilizar os polícias por falta de coesão, união ou disciplina. Que existem muitos sindicatos ninguém duvida, mas também sabemos bem quem foram os culpados pela tentativa irresponsável de divisão dos polícias, até porque alguns sindicatos foram criados nos gabinetes da DN/PSP, com envolvimento de entidades políticas. Este apontar do dedo aos sindicatos reflecte bem as dificuldades da hierarquia em assumir as fragilidades na liderança de alguns responsáveis da PSP. O DN/PSP deve reflectir se a coesão interna não estará a ser posta em causa pelas sucessivas atitudes, ou falta delas, de alguns dirigentes da PSP. Mas também deve o DN/PSP tentar perceber se os seus conselheiros não serão os principais responsáveis pelas grandes manchetes dos jornais que em nada abonam a favor da PSP e que criam sentimentos de revolta.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

clip_image003Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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MANIFESTAÇÃO NACIONAL 12NOV

CARTAZ Mani1211

           MOSTRA A TUA INDIGNAÇÃO

   Todos contra a austeridade desmedida.
   Todos Contra os atropelos aos direitos.
   Todos em prol da estabilidade profissional, motivados e confiantes num Estado de direito democrático.


Transporte disponível
Inscrições na Sede e Delegações dos sindicatos e associações representadas na CCP, até às 13h00m do dia 9.11.2011, ou pelos telefones:
Porto
Tel.: 961 786 271
Braga
Tel.: 962 076 199
Faro
Tel.: 966 534 927
Contata o delegado do teu departamento/posto para mais informações


Cartaz -download

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Presidente do maior sindicato da PSP rebate director nacional

imagesCA75YCDJ   O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, admitiu hoje que há demasiadas estruturas sindicais da PSP mas negou que haja “competição desmedida” como diz o diretor nacional.

   O director nacional da PSP, superintendente chefe Guilherme Guedes da Silva, disse numa mensagem de correio eletrónico enviada a todo efetivo da PSP, que a “competição desmedida” que se está a verificar entre as várias estruturas sindicais da PSP está a “destruir a camaradagem, coesão e espírito de disciplina que deve existir na Polícia.
   Em declarações à Lusa, Paulo Rodrigues admitiu que há muitos sindicatos que naturalmente competem entre si mas não de uma forma desmedida.
   “Há muitos sindicatos mas, o que acontece é que foi a própria hierarquia à semelhança do que aconteceu com alguns governos que criaram o espaço indicado para a proliferação dos sindicatos. Era uma estratégia não só de alguma hierarquia da polícia como de alguns políticos que consideraram importante dividir a polícia”, explicou.
   Atualmente, de acordo com Paulo Rodrigues, existem nove organizações sindicais e uma federação sindical, sendo que só a ASPP representa mais de 50 por cento dos polícias.
   “Contudo, não me parece que seja isso o problema da coesão e da união dentro da instituição ou da própria instabilidade. No meu entender, o que é necessário e, aí há uma fragilidade, é reforçar a liderança na PSP. O que acontece neste momento é que se sente uma distância entre os oficiais superiores da polícia e o resto das categorias profissionais e isso enfraquece a própria liderança”, disse.
   Para Paulo Rodrigues, uma liderança forte “é uma liderança que transmite coesão e união e não deve ser imputada responsabilidade aos sindicatos”.
   A maior parte dos sindicatos da PSP tem insistido, nos últimos meses, na demissão de Guedes da Silva, a quem acusam de não defender os interesses dos polícias. A última contestação surgiu na semana passada, com diversas estruturas sindicais a insurgirem-se pelo facto de o director nacional ter viajado para Angola em classe executiva enquanto diversos outros responsáveis de outras forças policiais o fizeram em classe económica. Os sindicatos lembraram então que a PSP não cumpre, ou fá-lo com meses de atraso, muitas das obrigações que tem para com o efectivo, nomeadamente os pagamentos de diversos subsídios.

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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

COMUNICADO

Considerações à informação difundida pelo Director Nacional - PSP

29 de Outubro de 2011

   A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP lamenta o conteúdo do email enviado pelo sr. Director Nacional da PSP a todo o efectivo, no passado sábado, dia 29 de Outubro de 2011, onde é referido que “todos os sindicatos da PSP aprovaram o novo Estatuto Profissional…”, não excluindo assim a ASPP/PSP.

   Este Sindicato estranha esta afirmação, uma vez que, no início da negociação, a ASPP/PSP apresentou uma proposta integral alternativa, artigo por artigo, para um novo Estatuto, que foi liminarmente rejeitada. Essa proposta, que foi no momento da sua discussão amplamente divulgada, ainda se encontra disponível para consulta no sentido de poderem ser esclarecidas quaisquer dúvidas sobre esta matéria e mesmo sobre a própria posição do sindicato relativamente ao Estatuto.

   Este Sindicato tomou, desde o primeiro momento, uma posição vincadamente contra o Estatuto que foi entretanto aprovado e que está parcialmente em vigor.

   Para que não restem dúvidas, é de salientar que em todas as reuniões de negociação com o MAI, esteve presente um Oficial de Polícia em representação da DN/PSP, que acompanhou ao pormenor todas as discussões em torno do Estatuto profissional e o qual poderá atestar da veracidade dos factos. Durante as reuniões, que chamavam de negociação, o MAI ia rejeitando as propostas da ASPP/PSP utilizando, em alguns aspectos, o argumento da falta de condições financeiras do País, noutros, a não concordância da Direcção Nacional da PSP.

   Durante o ano de 2009, a ASPP/PSP, não aceitando o projecto de estatuto que estava a ser discutido, ao mesmo tempo que o MAI rejeitava as propostas deste Sindicato, levou a cabo várias acções de protesto, amplamente divulgadas pelos órgãos de comunicação social, tendo mesmo convidado, em Maio desse ano, os sindicatos da Polícia para uma manifestação, que tinha como objectivo lutar contra a aprovação do Estatuto entretanto em fase final de discussão.

   Em Junho de 2009, quando a ASPP/PSP teve conhecimento, através da comunicação social, da aprovação do Estatuto profissional, em Conselho de Ministros, enviou um ofício para o Chefe da Casa Civil do Presidente da República, alertando para as situações graves que a promulgação do actual Estatuto agora em vigor traria para a Instituição e os seus Profissionais, à semelhança do que se veio agora comprovar.

  Assim, no seguimento das afirmações do sr. Director Nacional, convidamos a DN/PSP a demonstrar publicamente quais os pontos que constam no actual Estatuto Profissional que sejam semelhantes aos que a ASPP/PSP apresentou e que constam na sua proposta criada em 2009.

  A ASPP/PSP compreende a situação difícil que o País atravessa, agravando as dificuldades internas da PSP, mas não pode aceitar que a complexidade do actual momento sirva de argumento para imputar responsabilidades, tentando, faltando à verdade, encontrar um bode expiatório para esconder responsabilidades dos dirigentes da PSP ou da incompetência dos Governantes.

  Há, efectivamente, responsáveis pelo estado a que a PSP e o País chegou, mas não serão nem a ASPP/PSP nem a grande maioria dos Profissionais da Polícia, como aliás se pode comprovar.

A DIRECÇÃO NACIONAL DA ASPP/PSP

domingo, 30 de outubro de 2011

Origens do Sindicalismo na PSP

-

Para que não existam dúvidas sobre as verdadeiras origens do sindicalismo na PSP.
Um grato agradecimento a homens como Comissário Santinhos, Chefe José Carreira, Agente Principal Alberto Torres e ao agente Principal Paulo Rodrigues, atual presidente da ASPP/PSP, que em conjunto com os demais dirigentes abriram e mantêm aberta a página do sindicalismo na PSP.

sábado, 29 de outubro de 2011

Parceria ASPP/PSP-V2M Consultadoria

   A ASPP/PSP procurando minorar os efeitos provocados pelos cortes provocados, pelos sucessivos governos do país, aos profissionais da PSP, celebrou um protocolo com a empresa V2M.
Mais informação em: http://www.v2m.pt/index.html

v2m

Retrocesso inaceitável

   Dizem que, no actual contexto, os polícias estão a ser privilegiados, em relação aos outros funcionários públicos, no que diz respeito aos cortes nos vencimentos, compensações ou redução de direitos.

   Basta fazer uma análise dos direitos e das compensações, já para não falar nos vencimentos miseráveis, para chegar à infeliz conclusão de que as condições dos polícias estão bem longe dessa verdade. Olhamos para o actual Estatuto Profissional e, do pouco que já entrou em vigor, só conseguimos verificar cortes, inclusive o congelamento das progressões salariais durante todo o ano de 2010, quando para a maioria dos portugueses aconteceu a partir de 7 de Outubro de 2010.

Mas o Governo tem já um plano que reduzirá ainda mais a qualidade de vida dos polícias, congelando a actualização de dois subsídios e alterando o subsistema de saúde. Em 2012 os polícias ficarão mais pobres, com uma redução geral de 20% do seu orçamento mensal. É por estas razões que deverão continuar coesos, para que o Governo perceba os prejuízos que estas decisões trarão ao País.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

clip_image003Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Polícias podem juntar-se ao protesto da Função Pública

   As forças e serviços de segurança podem juntar-se ao protesto da Função Pública. Dia 12 de novembro há manifestação para contestar os cortes inscritos na proposta do Orçamento de Estado que o governo já apresentou. À saída de uma reunião com a Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, Paulo Rodrigues, porta-voz da Comissão Coordenadora Permanente das Forças e Serviços de Segurança, afirmou que também as polícias estão a sofrer "um ataque aos seus direitos". A decisão final sobre a participação das forças de segurança no protesto será tomada na próxima semana.

RTP

domingo, 23 de outubro de 2011

Crise, mas de valores

   Se olharmos para décadas atrás, vemos um País com dificuldades mas esperançado, com direitos e confiança, vemos Polícias a trabalhar em condições difíceis mas respeitados, confiantes nos seus líderes, com espírito de coesão e, sobretudo, com dignidade.

   Mas hoje, vemos um País melancólico, ferido na sua honra, vemos polícias completamente desiludidos, desmotivados, sem confiança no futuro e a viver num marasmo arriscado. Mas se antes também era difícil, afinal o que mudou? Mudaram os políticos no País, mudou a decência, mudou o respeito pelos cidadãos, mudou a interesse do poder político pelos polícias, mudaram os medos, no fundo, mudámos o rumo.

    Hoje, os políticos falam em crise para justificar os cortes nos vencimentos, nos subsídios, nos direitos. Falam em crise para não resolver os problemas fundamentais aos profissionais da PSP, para não cumprir a Lei, para impor justiça, mas não falam na crise para descrever o caminho que alguém, irresponsavelmente, traçou, ferindo mesmo de morte a própria dignidade dos profissionais deste País.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

clip_image003Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

INFORMAÇÃO AOS ASSOCIADOS


21 de Outubro de 2011

A ASPP/PSP, embora reconhecendo o esforço do MAI para ultrapassar esta questão espera que este se envolva também na resolução de todas as outras relacionadas com o estatuto Profissional.

O montante existente no fundo de fardamento, já extinto, será devolvido aos Profissionais quando entrar em vigor o Orçamento Rectificativo, que está previsto para o final do mês de Outubro de 2011.

O MAI informou também que irá alterar o regulamento da prestação de serviços remunerados, actualizando os valores/hora, bem como pôr fim à diferenciação dos montantes entre Agentes e Agentes Principais, entrando em vigor no início de 2012.

Foi comunicado também que, face às condições económicas e financeiras do País, não estão reunidas as condições para pagar os retroactivos respeitantes ao arrastamento para as novas posições remuneratórias, em 2012.

No final da reunião, o MAI referiu também, de forma clara e objectiva, que, apesar de reconhecer que existem muitos problemas para serem resolvidos na PSP, todos aqueles que signifiquem aumento da Despesa do Estado para lá do Orçamento de 2012 para a PSP permanecerão sem resolução, uma vez que o MAI não tem qualquer verba para investir na Instituição.

A ASPP/PSP irá marcar reuniões com os seus órgãos sociais, no sentido de analisar a actual situação dos profissionais da PSP, bem como o resultado da reunião.

A DIRECÇÃO NACIONAL DA ASPP/PSP

Comunicado-D. Distrital ASPP/PSP Porto

Caros colegas,
Como sabem, há o anúncio recente do reposicionamento de cerca 2300 profissionais na nova tabela remuneratória.
Esta decisão do Governo no que diz respeito à concretização dos arrastamentos do pessoal que foi ultrapassado pelos mais novos, em todos os postos e categorias, resolve parte de um problema, ou seja, vai ao encontro da resolução de uma ilegalidade já denunciada pela ASPP/PSP e que deu origem à marcação de várias iniciativas (sindicais e judiciais).
Sobre deste anúncio, informa-mos que, esta medida, vem resolver o problema dos profissionais que foram ultrapassados, ou seja, mantendo ainda outros profissionais numa ilegalidade (aqueles que se encontram há mais de três anos no actual escalão) e que deveriam também transitar para o seguinte(actual) índice remuneratório. A ASPP/PSP dará, como tem feito, a devida atenção para a resolução também deste problema, tentando contrariar a posição do governo nesta questão.

Importa salientar que, este anúncio de resolução de "parte do problema" advém das variadíssimas lutas encetadas (semana da indignação realizada pela CCP / queixa em tribunal, pressão, etc), não advém de boa vontade governamental ou de acções desconexas praticadas por alguns. Não se pretende aqui qualquer tipo de recolha de "louros", tenta-se apenas alertar que;

  • Primeiro, as vitórias (pequenas ou grandes/ parciais ou totais) advêm da luta, e a luta é sempre necessária de forma séria, concertada e com estratégia (como por exemplo; a ASPP/PSP defendeu a promoção dos profissionais em Setembro de 2010, sabendo que, caso os profissionais fossem promovidos, para além dessa promoção, iriam provocar uma situação de necessidade de "arrastamento" de todos os outros. Na altura, muitos, não compreendendo esta estratégia, criticaram a ASPP/PSP por apenas defender a promoção daqueles polícias, não atingindo que, o que agora se irá processar nos arrastamentos destes cerca de 2300 polícias, advém do quadro provocado, pelas promoções de Setembro de 2010...)
  • Segundo, os que agora "cantam vitória", haviam no entanto, decidido anteriormente não lutar... e não se associaram a muitas iniciativas, sim, os tais que constantemente, abordam a necessidade de união.
Para concluir, dizer que, não é com conversa que as coisas se resolvem, não é com comunicados e outros anúncios folclóricos que o futuro melhora, não é com mentiras e falta de credibilidade que o poder político nos respeita, é sim com estratégia, com acção sindical, com proposta, contributos e luta sempre que necessário. Garanto-vos que só com luta participada poderemos alcançar resultados. Acreditem que, esta pequena reposição da legalidade (embora que parcial), advém da nossa luta, da nossa acção, dos nossos apelos, da semana da indignação, do nosso encontro no Porto, na nossa ida a Lisboa, da nossa pressão. Não advém certamente de comunicados com (des)informação, com mentiras, não surgem de diligências em tribunais com penhoras a blindados (resultado?) penhoras a BPN (resultado?), pagamentos em certificados do tesouro (resultado?), medidas essas que inclusive, certamente não assustarão os dirigentes da PSP e o poder político. Permitam ainda dizer que, os cortes anunciados pelo governo (subsídio de natal e férias em 2012), impulsionaram em alguns elementos uma "emergente" vontade de contestação, com apelos para que a ASPP/PSP se mobilize. Sobre isto, dizer apenas que, a ASPP/PSP está atenta, segue o seu caminho de forma concertada, assente nos pressupostos de sempre, não deixando de parte aquilo que sempre fez, lutar pela defesa dos profissionais da PSP. Mas permitam ainda dizer que, esses que agora surgem com essa vontade, parece terem esquecido que a ASPP/PSP muito recentemente realizou variadíssimas acções de protesto... por vezes com participação do pessoal, não há altura das necessidades e dos apelos.
Mais que nunca, a luta continua, com verdade, seriedade e vontade.
O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação.

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