sábado, 31 de julho de 2010

As vantagens do diálogo

Paulo Rodrigues   Terminou ontem o primeiro curso de chefes da PSP à luz do novo Estatuto. Desejo aos 199 novos Chefes os maiores sucessos, acreditando que vão reforçar a excelência de uma categoria de extrema importância para o funcionamento da PSP.


   No âmbito da cerimónia de encerramento do curso, é de salientar o discurso do Director Nacional, onde referiu a importância da coesão interna, condenando, naturalmente, os sinais de indisciplina e de condutas que contradizem o espírito da missão de uma força de segurança.

       Por outro lado, reforçou a importância de os oficiais com responsabilidade de comando dialogarem com os profissionais, envolvendo-os na discussão de matérias que visem alterações de índole socioprofissional, num princípio de co-responsabilidade na implementação das novas regras. Espero que esta mensagem sirva de reflexão à hierarquia e esta perceba a vantagem na redução de conflitos na aplicabilidade das novas regras na PSP, que este diálogo pode trazer.

       Também se exige ao Director Nacional da PSP que responsabilize todos aqueles que, além de não seguirem as suas orientações, ainda contribuem e influenciam, pela atitude de prepotência, a conflitualidade

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Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Novos horários e atraso nas promoções criam conflito "grave" na PSP


     O maior sindicato da polícia entende que a "arrogância" e a "prepotência" dos comandos ultrapassaram os limites razoáveis.

Horarios     As novas escalas de horários, que vão entrar em vigor no próximo dia 1 de Agosto na PSP, estão a provocar uma cisão entre oficiais de comando e os milhares de agentes de base. O presidente da ASPP (Associação Sindical dos Profissionais da Polícia), a maior organização sindical desta força de segurança, classifica a situação como "muito grave" e desafia o director nacional da PSP a "fazer uma reflexão séria sobre o que está a passar-se".

logo_dn2  Ler noticia completa (aqui)

sábado, 24 de julho de 2010

Promoções para quando?

   Há um ano e meio que centenas de profissionais da PSP esperam pelo resultado dos concursos para promoção. Por norma, demoram sete a oito meses.

   Desta vez, nem os responsáveis administrativos nem os governamentais explicam o que está a atrasar a publicação das promoções. Esta situação é mais uma que tem acentuado os graus de insatisfação, desmotivação e desconfiança entre os profissionais da PSP e a tutela. É fundamental que os polícias saibam por que motivo este concurso está a arrastar-se há tanto tempo; mais do que isso, exigimos saber quem são os responsáveis pelo atraso.

   A ASPP/PSP tem insistido para que sejam dados esclarecimentos, seja pelo MAI, seja pela DN/PSP, sem nunca receber respostas concretas. Não pomos em causa a palavra do secretário de Estado da Administração Interna, que garantiu que a verba estava disponível e aguardava unicamente a conclusão dos concursos, o qual já aconteceu, mas ainda sem resultados práticos.É bom que os responsáveis da PSP e do MAI saibam que a paciência tem limites e que, caso seja necessário voltará ás acções de luta para que vejamos cumpridos os nossos direitos, fá-lo-emos.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

segunda-feira, 19 de julho de 2010

PSP garante que não tira subsídio aos investigadores

    A PSP garantiu aos investigadores da PSP/Porto que não lhes vai retirar um suplemento salarial equivalente a 20 por cento da sua remuneração base, avançou fonte sindical.

Porto: agentes da PSP em protesto

Agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP/Porto concentraram-se em protesto junto ao Comando por não terem recebido o suplemento juntamente com o último vencimento e por não lhe terem sido prestados esclarecimentos atempados.

Segundo o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícias (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, a PSP explicou que apenas retardou o pagamento, mas que o vai retomar no próximo mês sem qualquer perda, no âmbito de uma reorganização do processamento dos complementos remuneratórios.

sábado, 17 de julho de 2010

Analisar para corrigir

 12_CA967162   No seguimento da evolução, de alguma forma conturbada, da sociedade actual, as instituições, especialmente as que têm uma maior intervenção na dinâmica do quotidiano dos cidadãos, sofrem uma dificuldade natural de adaptação às novas exigências.

   Neste âmbito, também a PSP não sai privilegiada, o que a tem obrigado a uma ginástica difícil na consolidação de alguns procedimentos internos e que tem dificultado, no meu entender, a tarefa dos decisores. No entanto, em resposta a esta dificuldade, a PSP realizou alguns estudos importantes, salientando-se o da matriz SWOT.       

    Este pretende analisar os pontos fracos e fortes da Instituição, a liderança e o seu modelo, as relações interpessoais e os índices de confiança na instituição. São, com certeza, alguns dos factores que constarão na análise das conclusões do estudo. Fazer diagnósticos é extremamente importante, pois só conhecendo com rigor uma instituição, do topo à base, se podem encontrar as soluções adequadas. É por isso fundamental que esse estudo, independentemente do seu resultado, seja divulgado publicamente e que de imediato se inicie o processo de adequação da PSP à realidade, sem ferir os aspectos sociais da vida dos polícias.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Porto: agentes da PSP em protesto

852x628    Agentes da PSP/Porto afectos à investigação criminal anunciaram que vão concentrar-se ainda durante a tarde de junto ao Comando Metropolitano, em protesto pela retirada de um suplemento salarial equivalente a 20 por cento da sua remuneração base.

    Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícias (ASPP/PSP), Paulo Rodrigues, disse que os agentes da Divisão de Investigação Criminal da PSP «desconhecem as razões que levaram à suspensão do subsídio».

     O corte foi feito, segundo a fonte, «sem qualquer aviso prévio do Comando Metropolitano ou da Direcção Nacional», e afecta apenas os investigadores da PSP da região do Porto.

in IOL DIÁRIO

terça-feira, 13 de julho de 2010

Esquadra "não aguenta mais dois anos" – Divisão de Trânsito

       A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) alerta para a necessidade de avançar “rapidamente” a mudança de instalações da Divisão de Trânsito do Porto (DT). E quer respostas mais  precisas do Governo, que tem apontado para o próximo ano.

….As questões das motas de serviço que “se acumulam há vários meses a aguardar pequenas reparações” e das escalas de serviço  que são comunicadas aos profissionais com poucas horas de antecedência também contribuem para o “desagrado” generalizado na DT, destacou o presidente da ASPP.

jn Ler noticia completa (aqui)

Esquadra degradada no Porto-Divisão de Trânsito

    OS AGENTES DA DIVISÃO DE TRÂNSITO DA "PSP" DO PORTO TRABALHAM SOB CONDIÇÕES MUITO PRECÁRIAS ,UMA VEZ QUE A ESQUADRA AONDE PRESTAM SERVIÇO SE ENCONTRA EM ESTADO DE GRANDE DEGRADAÇÃO COMO PODEMOS VERIFICAR NO VÍDEO!!
    "Há agentes a vestir-se nos gabinetes de trabalho dos colegas. Há esgotos entupidos com frequência, obrigando os polícias a usar os quartos de banho dos cafés. E, sempre que chove, há água dentro das instalações. A Divisão de Trânsito da PSP está "no limite".
TVI24    veja a vídeo reportagem TVI (aqui)

domingo, 11 de julho de 2010

Um suicídio e uma tentativa em dois dias nas forças de segurança

   Um agente da PSP pôs anteontem, quinta-feira, termo à vida. Ontem, sexta-feira, foi a vez de um militar da GNR tentar fazê-lo. As associações alertam para a organização e pressão da profissão, que, mesmo indirectamente, acabam por se reflectir na vida pessoal dos elementos…

“O exercício profissional é muito exigente” a nível emocional e psicológico, diz Paulo Rodrigues

jn Ler noticia completa  (aqui)

Eternamente à espera

Em luta pela Razão      Este ano entrou em vigor o novo estatuto da PSP. Surpreendente é que, passados seis meses, as alterações verificadas ainda não estejam regulamentadas, no que respeita a carreiras, postos e posições remuneratórias.

    A dificuldade da PSP em aplicar o diploma não é novidade, o que não se percebe é que esse embaraço não seja explicado aos polícias. Hoje, os profissionais desconhecem se continuam a evoluir horizontalmente em escalões ou posições remuneratórias, quando e como podem progredir, se existe ou não a categoria de Subchefes, se a utilização de divisas correspondentes ao posto e a sua denominação é legal, o porquê da demora na promoção e qual o modelo de atribuição do suplemento de fardamento.
     No fundo, os polícias desconhecem quase tudo da sua situação profissional. Cremos que a DN/PSP está a fazer os esforços necessários para ultrapassar estas questões. Esperamos é que este longo período não sirva apenas para regulamentar as alterações que se traduzem em injustiças, como aconteceu com o modelo de processamento dos suplementos, e esqueça aquelas que, apesar de pontuais, traduzem alguma justiça e compensação aos polícias. Exigimos, simplesmente, ser esclarecidos.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

terça-feira, 6 de julho de 2010

PSP tem 36.000 multas para passar no Porto

Grande Porto

 

       Os cerca de três mil agentes que trabalham no Comando da PSP do Porto têm de passar 1607 multas a arrumadores de automóveis até ao final do ano.

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domingo, 4 de julho de 2010

Polícias vestem-se em andar alugado- Esquadra do Viso

jn   A PSP alugou um andar para que os agentes da futura esquadra do Viso (Porto) possam fardar-se. As instalações que custaram 250 mil euros, não têm vestiários. Mais: a esquadra só terá luz graças a um gerador e a dois quartos de banho para 73 agentes.
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sábado, 3 de julho de 2010

Parabéns aos polícias

pr   Comemorou-se ontem o 143º aniversário da PSP. Estão de parabéns a Instituição e os profissionais que estiveram e estão ao serviço da Polícia.

   Se a PSP foi criada pela necessidade de assegurar o normal funcionamento do País em matéria de segurança, é hoje um alicerce fundamental para a sociedade democrática. É verdade que a PSP, durante muitos anos, não acompanhou a evolução da sociedade, mas não é menos verdade que, recentemente, a Polícia deu passos importantes.

   Hoje, todos reconhecemos que a Polícia tem profissionais de mérito inquestionável. Mas se houve grandes progressos nas últimas décadas, ao nível da qualidade da formação dos recursos humanos, já não podemos dizer o mesmo em relação às condições de trabalho, modelos de policiamento, comunicações, instalações, viaturas, equipamento de protecção e manutenção dos direitos dos Polícias, como não houve grande evolução nas mentalidades dos que têm o poder de decisão, ao nível governamental e dentro da Polícia.

   Foram 143 anos árduos, uma história repleta de simbolismo, que esperamos que possa continuar durante muitos mais, nunca esquecendo que a PSP só existe porque existem cidadãos que gostam de ser Polícias. E são precisamente esses que a PSP não pode esquecer.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

Apenas PS rejeita saída da PSP da Lei 12-A/2008

PS contra...

 

     Cerca de uma centena de Dirigentes, Delegados e Associados da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia – ASPP/PSP, estiveram presentes nas galerias da Assembleia da República para assistirem ao debate da petição que exige a não aplicação à PSP da Lei 12-A/2008, que regula vínculos, carreiras e remunerações da Função Pública.

Leia comunicado (aqui)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Agressões a polícias subiram para o dobro em 5 anos

Diário de Notícias
por VALENTINA MARCELINO

   Um estudo interno à vitimação policial na PSP mostra que nunca houve tantos agentes atacados.

   Nos últimos cinco anos, as agressões contra agentes da PSP subiram para o dobro. Em 2005 foram 166 e em 2009 o número escalou para os 339 casos. Desde 2006 que a curva de evolução desta realidade é ascendente. Este é o valor registado num inquérito interno que a PSP realizou para aprofundar o conhecimento desta realidade, o primeiro do género alguma vez realizado no País….

……

   O presidente do maior sindicato da PSP, a ASPP (Associação Sindical de Profissionais de Polícia), "louva" a realização deste estudo. Paulo Rodrigues acredita, contudo, "que os números deste inquérito pecam muito por defeito, pois há uma grande parte dos polícias agredidos que não dá conhecimento à hierarquia nos casos menos graves". Defende uma "alteração ao modelo de policiamento para um apoio mais eficaz aos patrulheiros. As equipas de intervenção rápida foram criadas para isso, mas têm sido mais utilizadas na fiscalização de trânsito".

Noticia completa (aqui)

Noticias relacionadas 

Direcção da PSP vai responsabilizar comandos

   Os comandantes vão ter de apoiar mais  os agredidos e vai ser feita avaliação de risco às intervenções policiais via 112…

Noticia completa (aqui)

37% dos agressores condenados

   O inquérito da PSP analisou também as consequências judiciais para os agressores. Na maioria dos casos (85,8%) foram detidos. Os restantes 14,2% em que a detenção não aconteceu são, de acordo com fonte oficial da PSP, "na maior parte os casos, as agressões grupais em que há mais dificuldade em identificar os agressores".

Noticia completa (aqui)

Governo tem de ter "coragem" para encerrar esquadras que são apenas postos de atendimento - ASPP


De Margarida Cotrim (LUSA)
   Lisboa, 01 jul (Lusa) -- A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP) concorda com o encerramento de algumas esquadras, defendido pelo diretor nacional, e exige do Governo "coragem suficiente" para fechar os postos que ocupam agentes com tarefas administrativas em vez de andarem nas ruas.
   Em declarações à agência Lusa, o presidente da ASPP/PSP, Paulo Rodrigues, aplaudiu hoje a posição do diretor nacional da PSP, Oliveira Pereira, que defendeu a redução do número de esquadras em nome da "racionalização e rentabilização" dos recursos humanos e materiais da força de segurança.
   Paulo Rodrigues lembra que o número de postos existentes está desatualizado, porque foi definido "há muitas décadas": "O estudo (da PSP) indica que há zonas com esquadras a mais e outras com esquadras a menos".
© 2010 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Defesa Nacional e Segurança Interna: a confusão

Diário de Notícias

  Paulo Rodrigues

Temos assistido, nos últimos tempos, a uma discussão cada vez mais acesa sobre o envolvimento das Forças Armadas (FA) no actual quadro do sistema de segurança interna. Este debate é importante, mas mais importante é realizá-lo com imparcialidade e despido de tendências, sejam elas políticas ou não, e que abranja todos os cidadãos, desde o mais notável ao mais comum… (mais)

por PAULO RODRIGUES, Presidente da Direcção Nacional da ASPP/PSP

Ler artigo completo (aqui)

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