sexta-feira, 29 de março de 2013

Seminário SCOPE – Stress na Polícia

O Laboratório de Reabilitação Psicossocial vai promover o Seminário SCOPE – Stress na Polícia, a decorrer na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, dia 19 de Abril de tarde, conforme
programa em anexo.

O projecto SCOPE é financiado pela Comissão Europeia através de uma bolsa Marie Curie gerida pela Pof. Doutora Mariana Kaiseler.

Este seminário tem entrada grátis e certificado de presença.

Prof. Cristina Queirós, Prof. Mariana Kaiseler e Prof. António Marques



Cumpram a lei


Ontem, o MAI voltou a insistir no não pagamento dos retroativos aos profissionais decorrentes do incumprimento da lei que são devidos desde 2010 a 2013.

Este incumprimento por parte do Governo significa uma redução do vencimento dos polícias durante dois anos, acumulados com todas as outras reduções impostas aos portugueses. A administração colocou os profissionais dos outros setores públicos nas novas tabelas, de acordo com a lei, em 2010. Já com os polícias agiu de forma diferente. Por erro ou razões políticas, a lei não foi cumprida, pelo que estes profissionais acabaram por ficar com um prejuízo remuneratório mensal considerável. Este prejuízo deve ser imputado à administração.
É nesse sentido que a ASPP/PSP vai interpor uma ação em tribunal e exigir que se faça justiça, com o pagamento dos retroativos devidos e a colocação correta de todos os polícias nas tabelas. Nesse sentido, apelo a todos os polícias que, nos próximos tempos, e através de ações que possam ser levadas a cabo, sejam capazes de demonstrar às entidades responsáveis a nossa união e coesão na luta pela defesa dos nossos direitos.
Por: Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia


domingo, 17 de março de 2013

Fim da linha


Já percebemos que o Governo e a troica preparam-se, de novo, para cortar ainda mais nos direitos e remunerações dos portugueses.

Claro que não está nos horizontes destas entidades tentar perceber os prejuízos que as medidas restritivas que têm sido impostas – e se forem agravadas num futuro próximo – irão trazer aos trabalhadores, e muito menos os efeitos dramáticos que trarão ao serviço público.
No que diz respeito à administração interna, atacar os direitos dos polícias é atacar a qualidade da segurança. O Governo não pode publicitar que Portugal é um dos países mais seguros da Europa só com base na dedicação e carolice dos polícias. Essa predisposição não durará eternamente. Nem os polícias admitirão mais cortes nos seus vencimentos, nem admitirão mais cortes nos seus já limitados direitos. Até porque o Estado ainda tem uma dívida, que não deixaremos de exigir, que diz respeito aos retroativos da colocação na tabela remuneratória, de acordo com a Lei, que deveria ter ocorrido em 2010. Estas são algumas das razões que nos levam a participar na manifestação dos trabalhadores da Administração Pública, no próximo dia 15 de março.
Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

sábado, 2 de março de 2013

Não desviar atenções


O MAI garantiu que vai alterar a lei para obrigar os clubes a requisitar policiamento nos jogos de futebol. A decisão vem ao encontro da nossa expectativa e repõe a segurança. É estranho que após os acontecimentos em Guimarães, o responsável do clube culpe a polícia pelo sucedido.

O dirigente menosprezou a segurança dos adeptos quando decidiu, pela 2ª vez, não requisitar policiamento, e, numa tentativa de esconder a irresponsabilidade, atira as culpas para os polícias, com especulações infundadas. É evidente que a PSP não pode, em prejuízo da segurança pública e do erário público, realizar policiamentos gratuitamente. Exigimos que a alteração à lei garanta que aos polícias sejam aplicadas as tabelas de remunerados em vigor, inclusive aos profissionais que estão afetos à UEP. Infelizmente, a Polícia tem servido como bode expiatório para explicar o inexplicável. Esperemos que hoje, na manifestação onde se combatem as políticas do governo e onde muitos polícias estarão porque se identificam com a luta, não tentem utilizar o trabalho da polícia para desviar as atenções do significado desta ação.
Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

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