domingo, 17 de março de 2013

Fim da linha


Já percebemos que o Governo e a troica preparam-se, de novo, para cortar ainda mais nos direitos e remunerações dos portugueses.

Claro que não está nos horizontes destas entidades tentar perceber os prejuízos que as medidas restritivas que têm sido impostas – e se forem agravadas num futuro próximo – irão trazer aos trabalhadores, e muito menos os efeitos dramáticos que trarão ao serviço público.
No que diz respeito à administração interna, atacar os direitos dos polícias é atacar a qualidade da segurança. O Governo não pode publicitar que Portugal é um dos países mais seguros da Europa só com base na dedicação e carolice dos polícias. Essa predisposição não durará eternamente. Nem os polícias admitirão mais cortes nos seus vencimentos, nem admitirão mais cortes nos seus já limitados direitos. Até porque o Estado ainda tem uma dívida, que não deixaremos de exigir, que diz respeito aos retroativos da colocação na tabela remuneratória, de acordo com a Lei, que deveria ter ocorrido em 2010. Estas são algumas das razões que nos levam a participar na manifestação dos trabalhadores da Administração Pública, no próximo dia 15 de março.
Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

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