sábado, 31 de março de 2012

RASI-Noticias ASPP/PSP

RELATÓRIO ANUAL DA SEGURANÇA INTERNA 2011

   Já são conhecidos os últimos números sobre a criminalidade em Portugal que, em média, diminuiu 2 por cento em relação ao ano passado.
   São dados saídos da reunião do Conselho Superior de Segurança Interna. No entanto, houve alguns tipos de crime que subiram como por exemplo os roubos por esticão ou os assaltos às ourivesarias.

in SIC de 31.03.2012

Criminalidade geral diminuiu 2% em 2011

   Em 2011 registou-se uma diminuição da criminalidade, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna, ontem divulgado. Os dados mostram que, na maior parte dos crimes, se registou uma descida em relação a 2010, com exceção dos roubos a ourivesarias e a residências.

vídeo

 

Segurança: ASPP/PSP já esperava aumento de roubos devido à situação do país

  A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) considerou hoje que já era esperado o aumento da chamada pequena criminalidade, nomeadamente assaltos a residências e roubos por esticão, face à deterioração das condições sociais e económicas no país.

"Ficamos todos muito satisfeitos que a criminalidade mais violenta tenha diminuído, mas a pequena criminalidade está numa escalada que não sabe onde irá parar", afirmou à agência Lusa o vice-presidente da ASPP/PSP, Manuel Morais, quando questionado sobre os dados do Relatório Anual de Segurança Interna 2011.

Para este responsável, era previsível que "o desenvolvimento da criminalidade se desse nestes moldes", tendo em conta "o desemprego" que grassa no país.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/seguranca-aspppsp-ja-esperava-aumento-de-roubos-devido-a-situacao-do-pais=f716103#ixzz1qibkOlAH

Sem soluções

   O Governo, através do orçamento rectificativo, vem dizer que estão contempladas as promoções dos polícias para o ano vigente, mas refere que não pode haver aumento da despesa com pessoal. O documento refere ainda que, a acontecerem, terá de existir justificação da sua necessidade!

   A PSP é uma estrutura hierarquizada, com mais de 20 000 profissionais, o que obriga a uma constante movimentação de polícias para categorias ou postos superiores, ainda que por concurso, caso contrário teríamos uma instituição completamente desordenada, como já acontece nalgumas situações com polícias a assumirem postos superiores sem terem oficialmente competência para tal. Na PSP existe a necessidade de promoções nas várias categorias e estas ficarão mais baratas ao Estado do que a utilização de qualquer outro mecanismo administrativo, como já ficou recentemente provado. No entanto, lamentamos que este Orçamento não contemple a colocação de todos os polícias no novo Estatuto remuneratório, ou do pagamento dos retroactivos devidos, algo que não podemos admitir e que levará novamente os polícias à contestação.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

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domingo, 18 de março de 2012

Noticias ASPP/PSP

Esquadras com poucas queixas em Lisboa e Porto vão fechar para aumentar policiamento de rua



Governo prepara-se para fechar esquadras da PSP em Lisboa e Porto



São esquadras de atendimento que recebem menos de uma queixa por dia. A ideia é retirar os agentes dessas esquadras e apostar no policiamento de proximidade. Os sindicatos concordam.

In RTP (c/video)



Menos esquadras, mais polícias na rua

Sindicato concorda porque medida pode permitir mais patrulhamento


   Várias esquadras da PSP em Lisboa e Porto vão encerrar. O Ministério da Administração Interna argumenta que há unidades com muito baixa produtividade. A ideia é fechar portas e aumentar o policiamento nas ruas.
   A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia exige, ainda, garantias de condições para os polícias que transitem de esquadra.
 
In TVI (c/video)





Exigência Internacional

   Decorreu na passada semana, em Santander, o 8º Congresso do Conselho Europeu de Sindicatos da Polícia, sob o tema ‘A Polícia no centro da crise económica; o papel do cidadão-polícia’.

   Foi um congresso em que ficou vincado o difícil papel que os polícias europeus enfrentam no actual contexto de crise. Se, por um lado, estão obrigados a fazer cumprir a lei e a ordem, por outro, sentem também duplamente as injustas medidas de austeridade impostas a todos os cidadãos.

   No que respeita a Portugal, o CESP afirma que o Estado não está a cumprir a lei que aprovou, no que diz respeito ao estatuto profissional e remuneratório, pelo que exigirá às mais altas instâncias daquele organismo que intercedam junto do Estado Português para que a Lei seja cumprida.

   Simultaneamente, o CESP continuará a acompanhar a queixa apresentada em conjunto com a ASPP/PSP na Organização Internacional do Trabalho, tendo como objectivo a criação de legislação que obrigue à efectiva fiscalização das condições de saúde, higiene e segurança no local de trabalho dos polícias, bem como os procedimentos discriminatórios geradores de Instabilidade




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sábado, 10 de março de 2012

Realidade ao de cima

    O País começa a ter consciência dos problemas que os responsáveis políticos foram arrastando, ou não quiseram solucionar, na PSP, nomeadamente ao nível do desinvestimento, de legislação criada que condiciona a carreira dos profissionais ou que não tem em conta a especificidade da missão e das necessidades de uma polícia que está no terreno 24 sobre 24 horas.

   Comparar o serviço de polícia a qualquer outro é comparar o incomparável, com resultados catastróficos para os profissionais mas, sobretudo, para o resultado da sua acção. Só lamentamos o facto de a própria IGAI, que também tem um papel importante no funcionamento da PSP e que publicou recentemente o plano de actividades para 2012, continuar mais preocupada em responsabilizar o resultado da acção dos polícias do que em compreender o motivo desse resultado. Caso contrário, perceberiam a necessidade de alterar o actual paradigma. É este o cenário que necessita de ser mudado, alterações em que o argumento das dificuldades financeiras não entra, até porque basta a vontade política e uma boa dose de bom senso.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

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domingo, 4 de março de 2012

A força do lóbi

   Ontem, assistimos a mais um jogo de futebol entre duas equipas que, por sistema, obrigam a várias regras de segurança e sobretudo a um número considerável de efectivos da Polícia. Nenhum profissional se recusa, nem pode fazê-lo, a desempenhar a sua missão na segurança dos adeptos para que o evento se desenrole em total segurança.

   No entanto, continuamos a não perceber o facto de ser o Estado, num momento particularmente difícil para o País, a assumir a grande maioria dos custos com a segurança, reduzindo as despesas dos principais interessados, os clubes. Como continuamos a não perceber que só uma minoria dos Polícias seja ressarcida pelo clube pelo seu trabalho em dia de descanso e em valores que põem em causa a dignidade dos profissionais.

   Incompreensível também é o facto de o MAI ter enviado aos sindicatos um projecto para alteração do regulamento dos serviços remunerados e, passados quase três meses, ainda não exista qualquer decisão. Será que também este Governo padece do mal dos anteriores, sujeitando-se ao lóbi do futebol?

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

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sexta-feira, 2 de março de 2012

ASPP/PSP no MEO Kanal

   A ASPP/PSP está ainda mais perto dos seus Associados, com a criação do seu MEO Kanal. Para encontrá-lo basta procurar o código 381277. Para mais informações sobre como funciona o MEO Kanal, clique na ligação.


Canal nº 381277 – ASPP/PSP Eventos no MEO Kanall

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