sábado, 26 de janeiro de 2013

Ilustres da ignorância



Num programa televisivo, o bastonário da Ordem dos Advogados insurgiu-se contra os polícias, chamando- os de assassinos. Reagia assim, com o toque do ridículo que lhe é conhecido, à morte de um cidadão, que muito lamentamos, que terá sido atingido pelo retrovisor do carro-patrulha.

Opinião semelhante foi a de um jornalista deste jornal que insultou de forma inqualificável os dois polícias, porque tiveram a infelicidade de estar a cumprir o seu dever à hora e local errado. Não se preocuparam em perceber se o atropelamento foi da responsabilidade do condutor ou se, qualquer que fosse o condutor, o desfecho seria o mesmo. Não. É mais popular culpar polícias, nem que para isso se desça ao nível mais baixo da hipocrisia. Saberão a quantidade de cidadãos que já foram ajudados pelo trabalho destes polícias ou quantos criminosos já detiveram, sempre com a vida em risco? Para estes ilustres isso não interessa porque o objetivo é outro, o de destruir. São estes ilustres que, com a capa de moralistas, têm destruído a credibilidade das instituições. A estes recomendamos, para o bem de todos, que tenham juízo.

Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia






sexta-feira, 25 de janeiro de 2013



Divisão de Trânsito e Quartel da Bela Vista

Porto: Edifícios degradados da PSP colocam vidas em risco

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) afirmou esta sexta-feira que a degradação das instalações da Divisão de Trânsito e do Quartel da Bela Vista, do Comando do Porto, coloca em risco a vida dos profissionais.


Em causa estão as más condições daquelas instalações, "um problema que já não é novo e que precisa de uma solução urgente", e para o qual o Ministério da Administração Interna (MAI) já foi avisado, afirmou Paulo Rodrigues. Segundo já foi noticiado, parte do telhado da sede do comando da Divisão de Trânsito já ruiu e há outras estruturas em risco de ruir. Segundo Paulo Rodrigues, o alerta de degradação das instalações da Divisão de Trânsito foi feito já ao anterior Governo socialista, "mas a resolução tem vindo a ser sempre adiada". Na primeira reunião da ASPP/PSP com este Governo, disse, "foi logo demonstrada preocupação com as instalações, que têm uma grande afluência de pessoas". "Sempre dissemos que a todo o momento ameaçavam ruir", sustentou. Paulo Rodrigues adiantou que ainda esta sexta-feira vai contactar a Direção Nacional da PSP para saber "se tem um plano alternativo", porque é "muito urgente" encontrar uma solução. O dirigente salientou que o mesmo acontece no Quartel da Bela Vista, onde está a sede do destacamento da Unidade Especial de Polícia. Depois do teto ruir devido ao mau tempo que se registou no sábado, os agentes da Divisão de Trânsito estão agora num local "muito apertado". Paulo Rodrigues afirmou "ter ideia" de que o MAI terá apresentado uma candidatura ao Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 – O Novo Norte) para a reparação de edifícios policiais. O ON.2 tem 12 milhões de euros destinados à requalificação de instalações da PSP e da GNR na região e à aquisição de equipamentos para das duas forças de segurança. De acordo com informação da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte, na seleção das candidaturas serão privilegiadas as situações que o MAI repute de mais graves e os casos de edifícios policiais em municípios com cobertura policial mais reduzida.

In Correio da Manhã 25JAN2013

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/portugal/porto-edificios-degradados-da-psp-colocam-vidas-em-risco

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Mais bom senso


Todos os dias nos deparamos com relatórios, estudos ou grandes projetos de reorganização dos mais variados serviços públicos, apresentados por grupos de ideólogos, Governo ou entidades internacionais, mas raramente por quem tem conhecimentos aprofundados sobre as matérias.

Das entidades internacionais já conhecemos os objetivos: à frente das pessoas estão as finanças, nem que se leve a vida dos portugueses aos níveis mínimos da dignidade humana. Já não se compreende que o Governo escolha o mesmo caminho, desprezando quem vive com salários miseráveis.
Os polícias, além dos curtos vencimentos, têm sido espoliados dos seus direitos. Na polícia, as injustiças e as discriminações derivadas de legislação aprovada atabalhoadamente são constantes. Mesmo entre instituições análogas, os polícias são desconsiderados.
A prova está na forma como a tabela remuneratória do Estatuto da PSP está atualmente a ser implementada na instituição. É caso para questionar se os polícias devem responder a tamanhas irresponsabilidades com irresponsabilidade.
Por: Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Atividade 2012 ~DISTRITAL DO PORTO

Apesar de se reconhecer as dificuldades, apesar de se reconhecer alguma avaliação injusta e ingrata, 2012 já terminou e não deixamos de fazer aquilo que se entendeu ter sido o mais útil para os profissionais da PSP.

Espera-se um 2013 com dificuldades, espera-se um ano onde muitos profissionais da P.S.P (homens, mulheres, pais, mães, cidadãos...), à semelhança de muitos outros sentirão um agudizar do aperto.

Esta abordagem não pretende ser pessimista ou alarmista, mas sim realista e impulsionadora de uma alteração de comportamentos, para se defender a nossa condição profissional, para contrariar "visões deturpadas" da realidade social e defender ainda uma segurança pública de qualidade, para todos, numa democracia saudável com profissionais motivados e respeitados.

Não podemos esquecer o que foi construído, não podemos desrespeitar aqueles que conseguiram passos significativos e importantes, devemos continuar a defender a nossa causa com seriedade, solidariedade e honestidade, é isso que se pretende e é isso que se espera de todos aqueles que estão envolvidos, de forma mais direta ou indireta, independentemente da sua qualidade ou vínculo, mas envolvidos com a causa dos polícias, com a ASPP/PSP.

Em 2012, a Distrital da ASPP/PSP (Porto) esteve sempre disponível para as solicitações, demonstrou sempre uma predisposição para ajudar e não deixou de transmitir, contribuir e defender, junto dos responsáveis da P.S.P aquilo que se entendeu o mais sério, justo e benéfico para os seus associados, e consequentemente para os profissionais da P.S.P do Porto.

INFORMAÇÃO AOS ASSOCIADOS

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  Como sabem várias questões colocam-se diariamente e chegam a este sindicato algumas solicitações de intervenção da ASPP/PSP, para a resolução de problemas.

Semanalmente há várias diligências e contatos com responsáveis, no sentido de transmitir os problemas que nos chegam, solicitar a sua resolução e ainda apresentação de contributos e propostas. Estas diligências são sempre realizadas com o objetivo de ir ao encontro daquilo que será o mais correto, justo e que defenda os profissionais da PSP.

Por vezes, vários assuntos são micro, locais ou particulares, portanto, visíveis apenas aos intervenientes diretos, outros são mais alargados e transversais a vários profissionais. Tanto a uns, como a outros, a importância atribuída e a vontade de ajudar a resolver está presente.

Há matérias que se arrastam há algum tempo, há matérias que não se conseguem resolver e há matérias que se resolvem após várias diligências. Há ainda outras, cujos resultados aparecem mais tarde e muitas vezes já desligados da sua origem. 

A ASPP/PSP patrocinou e apresentou no COMETPOR proposta de horário defendida pela maioria dos profissionais “motoristas da Belavista” e profissionais da Divisão de Segurança Aeroportuária. Para tal, apresentou as razões dessas propostas e fundamentou.

Informa-se e regista-se como positivo que, ambas as situações foram ao encontro das pretensões dos profissionais.

A ASPP/PSP regista como positivo, a solução encontrada, como forma de minimizar/colmatar o problema da ausência de vestiários na Esquadra do Viso, que foi ao encontro da proposta apresentada por este sindicato.

Continuaremos diariamente a intervir de forma ativa, séria e construtiva, para que todos os assuntos que nos cheguem sejam resolvidos.

Cumprimentos

A Direção Distrital da ASPP/PSP (Porto)

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Um 2012 difícil


Desde 2010 que os polícias vivem num ambiente de injustiça e com as expectativas goradas pelas medidas que foram gradualmente impostas. 2012 continuou a ser um ano difícil para os polícias. Não só pela contínua perda de direitos, de poder de compra e a não verem soluções, por parte do Governo, para a resolução dos vários problemas socioprofissionais.
Mas foi um ano em que os polícias se sentiram ameaçados, por um lado pelo Governo, com medidas extremas de cortes nos vencimentos, mas também pelos Portugueses, que viam nos polícias o rosto da austeridade. Ontem, o MAI, como prometido, autorizou a abertura de concursos para promoção nos postos de oficiais, à semelhança do que aconteceu recentemente na categoria de Agentes e Chefes. Algo que, apesar do atraso de dois anos, nos deixa satisfeitos. Mas a grande maioria na PSP está hoje centrada no compromisso do MAI para a colocação do efectivo nas posições remuneratórias conforme a Lei e de forma a repor a justiça. Esperemos que 2013 seja, apesar de tudo, menos penalizador.
Correio da Manhã
Por: Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

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