quarta-feira, 8 de maio de 2013

Argumento à medida


A comunicação de ontem do primeiro-ministro representa um novo ataque aos trabalhadores da administração pública.

O absurdo das medidas a implementar, como o aumento da idade da pré-aposentação, as alterações ao modelo de atribuição dos suplementos e o aumento das comparticipações para o acesso à assistência na saúde constituem um golpe inconcebível no funcionamento da PSP.
Os polícias têm sido sujeitos a todas as restrições, umas com o argumento da crise, outras com o argumento da especificidade da missão. Estranho que estes argumentos só façam sentido quando é para restringir.
Já que o Governo quer tratar todos por igual, então passe a atribuir aos polícias todos os direitos que, segundo dizem, são restringidos devido à missão. Os polícias não podem aceitar mais este tipo de tratamento, que além de discriminatório é irresponsável. A partir deste momento, temos toda a legitimidade de exigir uma compensação pelo risco, pela insalubridade, pelo trabalho em dias feriados ou fins de semana e, sobretudo, o direito à greve. Tudo pela equidade.


Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

Videos diversos

>