sábado, 22 de junho de 2013

Democracia nas palavras

No dia 27 terá lugar uma Greve Geral que surge como resposta às políticas que têm vindo a ser desenvolvidas nos últimos anos.

Uma greve que não é mais do que a expressão do sentimento dos trabalhadores portugueses em relação a um poder político que demonstra incompetência na construção e solidificação de um sistema democrático. Também nós, polícias, nos revemos nesta resposta, fundamental para os cidadãos. Mas também somos o exemplo de uma democracia inacabada, não fossemos um setor completamente discriminado em matéria de equidade e de direitos.
À sombra do argumento de que fazemos parte dos que garantem a segurança do país, são-nos retirados direitos que refletem o medo daqueles que continuam a conviver mal com o regime democrático. Se olharmos para outras instituições, PJ, SEF, Guarda Prisional ou ASAE , todos têm direito à greve e nunca a segurança esteve em causa. O direito de greve, que não nos é concedido, prova bem o medo que alguns políticos continuam a revelar em relação a uma democracia plena.
Os mesmos que apregoam a retórica da democracia, aplicando políticas contrárias.
Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

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