sábado, 10 de maio de 2008

ASPP/PSP nos Açores

A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) classificou ontem e como "uma nódoa no pano" as condições de funcionamento de duas instalações policiais em São Miguel e defendeu uma rápida resolução do problema. "As instalações da Ribeira Grande e do edifício de São Joaquim, em Ponta Delgada, não dignificam nada a instituição PSP, muito menos os profissionais e até cidadãos que estão naquelas localidades", frisou em conferência de imprensa o presidente daquela ASPP/PSP, Paulo Rodrigues, que hoje terminou uma visita ao arquipélago. Embora sublinhando que ficou satisfeito com "a grande maioria" das condições das esquadras na região, face à realidade do Continente, o presidente daquela estrutura sindical da Polícia de Segurança Pública (PSP) defendeu que a situação daquelas duas instalações em São Miguel deve ser "resolvida rapidamente". "Não precisamos de esquadras de luxo, mas infra-estruturas funcionais e que tenham dignidade para quem lá trabalha e para os cidadãos", sustentou o presidente da ASPP/PSP, que visitou durante esta semana as ilhas do Faial, Pico e São Miguel. Segundo Paulo Rodrigues, estas questões e a falta de efectivos policiais no arquipélago foram preocupações transmitidas nas reuniões com o presidente do parlamento açoriano, autarca de Ponta Delgada, comandante do Comando de Ponta Delgada e ao novo comandante regional da PSP. Perante as "grandes carências" ao nível dos efectivos da PSP nos Açores, Paulo Rodrigues disse ter tido relatos durante a sua visita ao arquipélago de "muitas esquadras que são por vezes forçadas a encerrar a porta" aquando de uma deslocação do agente para uma ocorrência. Tendo em conta a realidade açoriana e a distância entre as esquadras no arquipélago, "não é possível estar um profissional nos Açores à espera que outro elemento o venha socorrer", apontou. No entender de Paulo Rodrigues, o arquipélago açoriano necessita de, pelo menos, mais 180 profissionais da PSP e meios materiais tendo em conta as condições climatéricas e geográficas dos Açores. O dirigente sindical admitiu, no entanto, que tal não seja possível concretizar num curto espaço de tempo, tendo em conta que novos profissionais só sairão da formação em finais de 2009, mas defendeu uma atenção na distribuição desses efectivos, tendo em conta a realidade dos Açores. "Se for feita uma gestão racional, será possível ultrapassar algumas situações que existem actualmente", sublinhou Paulo Rodrigues. A ASPP/PSP é a estrutura sindical mais representativa na Polícia de Segurança Pública.

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