segunda-feira, 18 de abril de 2011

PCP diz que PSP do Porto vive "situações insustentáveis"

   O PCP afirmou hoje que os cortes orçamentais na PSP do Porto estão a criar "situações insustentáveis", como a falta de papel e toner e a paragem de viaturas por falta de assistência técnica.

   "Os cortes orçamentais levam a situações insustentáveis, desde viaturas paradas por falta de dinheiro para as reparar ou falta de papel e toner em muitas esquadras", afirmou o recandidato comunista a deputado pelo círculo do Porto Jorge Machado. O candidato, que falava aos jornalistas após um encontro com dirigentes nortenhos da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), no âmbito da campanha pré-eleitoral, aludiu também a "uma gravíssima falta de pessoal no PSP" do Porto.

   Face a este quadro, disse, a PSP limita o seu funcionamento ao "básico do básico", comprometendo funções como o policiamento de proximidade. Acresce que "continuam a existir no distrito do Porto esquadras com condições absolutamente deploráveis", disse Jorge Machado, citando os casos da Divisão de Trânsito, e das esquadras do Viso, da Belavista e de Aldoar, todas na cidade do Porto. Nas suas declarações, Jorge Machado criticou "confusão total" entre o estatuto profissional e a lei orgânica da PSP e disse esperar que o novo Regulamento de Continências e Honras Policiais, implementado "numa altura em que reina algum descontentamento no seio da PSP, não sirva para instaurar processos disciplinares a quem não está contente com aquilo que é a degradação dos serviços".

   Defendendo que a GNR passe a ter cariz civilista, O candidato comunista manifestou dúvidas quanto à eficácia de uma eventual fusão daquela força policial com a PSP. "O que temos assistido, quando há fusões, é que ninguém ganha, porque não se reforçam os quadros e não há melhoria do serviço. Servem apenas para poupar, deteriorando os serviços públicos", defendeu.

por LusaLusaOntem

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