sábado, 23 de fevereiro de 2013

Braço de ferro


Os protestos que, nos últimos dias, acompanham os membros do governo assumiram contornos de assunto nacional, quando Ministros foram impedidos de falar em público.

Seguiram-se outros protestos e talvez por isso esta situação devesse, em vez de ser desvalorizada, ser devidamente analisada para reorientar algumas decisões políticas.
No meio desta espécie de braço de ferro, estão os Polícias, mais uma vez, numa missão ingrata e de grande responsabilidade.
Importa esclarecer que os polícias têm como missão assegurar a integridade de qualquer cidadão e, também, dos membros de um governo que foi eleito em liberdade. Esta é uma missão que terão de cumprir, mas ela não deverá nunca ser confundida com as decisões de quem está no Governo. Até porque os polícias têm sido tão prejudicados como qualquer cidadão. E também, apesar desta exigente missão, os polícias continuarão a contestar as decisões políticas e estarão na rua sempre que assim o entendam. A defesa dos direitos não deverá comprometer a missão nem limitar a defesa intransigente da dignidade dos polícias.

Por:Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia


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