sexta-feira, 22 de maio de 2009

Imprensa ASPP/PSP

logo_dn2  'Pronúncia do Norte' a 500 vozes no protesto nacional

(às 14:46 de 2009-05-21)


Viajando em nove autocarros, mais de 500 polícias do Grande Porto rumaram hoje a Lisboa, ao princípio da tarde, para juntar a "pronúncia do Norte" ao protesto nacional dos agentes da PSP.

Consigo "transportam" o descontentamento por a versão final do estatuto da PSP não contemplar o essencial do que andam a reivindicar há anos, como o subsídio de risco.

"A pronúncia do Norte vai manifestar-se contra um projecto de estatuto que não vai ao encontro das necessidades dos polícias", afirmou Paulo Santos, dirigente distrital da ASPP/PSP, momentos antes da partida.

O dirigente regional da maior associação sindical dos polícias prevê "uma grande manifestação significativa do estado real da situação e da insatisfação que grassa neste momento".

"Isto é o culminar de uma negociação que nunca existiu. Existiu auscultação, negociação é que não", frisou.

"É o primeiro passo para muita coisa que pode vir a seguir. Tudo está em cima da mesa", disse, sem concretizar que formas de luta se poderão seguir.

Já António Lamelas, do serviço de transportes da PSP/Porto, vai à manifestação como quem dá o primeiro passo para outras iniciativas de protesto, tendo em conta uma eventual inflexibilidade do Ministério da Administração Interna.

Na sua avaliação, o estatuto da PSP que "está para sair" não satisfaz nem agentes, nem chefes, nem oficiais.

"Não vem melhorar nada, pelo contrário", afirma.

Por sua vez, o subchefe Rui Silva, da Divisão de Investigação Criminal da PSP/Porto, assinala que juntar nove sindicatos de polícia num protesto é sinal de que estão em causa "questões estruturais e determinantes" não só para os polícias como para a própria corporação, que acabam por afectar o combate à criminalidade.

Os agentes da PSP "perceberam que há uma falência da polícia, do sistema de segurança interna", sublinha.

Os polícias manifestam-se na capital contra o novo estatuto profissional, num protesto que une pela primeira vez em 20 anos as nove estruturas sindicais da Polícia de Segurança Pública (PSP).

A manifestação foi inicialmente marcada pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), sindicato mais representativo da PSP, mas as restantes estruturas sindicais decidiram juntar-se ao protesto, como resposta "ao desrespeito" do Governo pela negociação do novo estatuto profissional.

Os sindicatos acusam o Governo de não aceitar discutir as propostas apresentadas e salientam que as negociações são apenas "uma mera formalidade de audição".

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