sábado, 30 de janeiro de 2010

Suspeitos do costume

PR2 Mais uma vez, os trabalhadores da Administração Pública, onde se incluem os profissionais da PSP, vão ser os bodes expiatórios do tão apregoado combate ao défice. Por outras palavras, o Governo sacrifica os mesmos para tentar colmatar os erros que o próprio cometeu.

Está na altura de o Governo repensar as suas opções, assumindo que tem efectuado políticas erradas para o combate à despesa, castigando os funcionários públicos. É uma reedição de políticas economicistas e desajustadas da realidade do País. Convém relembrar que, entre 2000 e 2009, os profissionais da PSP perderam poder de compra na ordem dos 9%.

Contribuiu para este cenário, entre outros, o congelamento dos salários e das progressões nas carreiras, bem como a comparticipação de 1,5% para o Serviço de Assistência na Doença da PSP. O facto é que, no caso dos polícias, apesar da exclusão dos cônjuges do SAD/PSP e do aumento da contribuição, confrontamo-nos com mais problemas e com pior prestação do serviço. O mesmo acontece com os sacrifícios impostos pelo Governo, através dos congelamentos salariais: temos hoje um maior défice e maiores problemas no País.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

[clip_image001[4].jpg] Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

 

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