segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Polícias à espera de garantias que possam suspender protesto

jn

    A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia da PSP espera que a reunião desta segunda-feira com o secretário de Estado-adjunto e da Administração Interna, Conde Rodrigues, dê garantias aos polícias que lhes permitam suspender a concentração, por tempo indeterminado, agendada para quinta-feira, no Terreiro do Paço, em Lisboa.

    "Espero que o Governo nos dê motivos para sairmos da reunião satisfeitos", disse, ontem, ao JN, Paulo Rodrigues, presidente da ASPP, adiantando que os nove sindicatos da PSP que aderiram à concentração não abdicam de duas garantias: que as promoções dos 1500 polícias que estão à espera deste Agosto (data em que terminou o concurso) vão mesmo avançar e que todo o efectivo da  PSP vai ser colocado nas posições remuneratórias que decorrem do novo Estatuto da Polícia, que entrou em vigor a 1 de Janeiro.

    Caso estas duas garantias não sejam deixadas preto no branco, Paulo Rodrigues admite que o Governo deixa os polícias e a PSP "numa situação muito complicada" e que a concentração de protesto vai mesmo avançar.

    A decisão de avançar com um mega-protesto de polícias em Lisboa foi tomada a 10 de Setembro pela ASPP e contou com a adesão dos nove sindicatos da PSP. Só depois de conhecida esta forma de luta é que o Ministério da Administração Interna (MAI) agendou esta reunião, que a ASPP pedira há vários meses. Também esta tarde vários sindicatos da PSP vão ser recebidos pelo grupo parlamentar do PSD na Assembleia da República.

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