sábado, 10 de setembro de 2011

Consistência às palavras

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   Ontem, o ministro Miguel Macedo afirmou que o "combate à criminalidade não vai abrandar", apesar dos "apertos orçamentais". Nada de novo, portanto. Há muito que os apertos orçamentais afectam a PSP e, se o combate à criminalidade não abranda, não é aos sucessivos governos que tal se deve.

   É antes ao espírito de missão dos homens e mulheres da Instituição, que fazem o impossível para dar resposta às necessidades dos cidadãos. Por isso, está na altura de reconhecer essa dificuldade e esse mérito aos profissionais da Polícia, indo ao encontro dos anseios e das expectativas que foram criadas quando decidiram escolher uma profissão que rapidamente se transforma num modo de vida. Nesta altura, os polícias não pedem mais do que aquilo a que têm direito, seja o cumprimento da lei, seja pelas condições mínimas de trabalho, cuja ausência motivou uma queixa da ASPP/PSP junto da OIT. Continuar a pedir sacrifícios é entrar num caminho perigoso e continuar a desvalorizar os profissionais da PSP vai trazer, talvez mais cedo do que se julga, graves prejuízos.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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