segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Aos associados

ASPP_PSP       Apesar de todas as adversidades e dificuldades que se tem constatado, por via de más politicas, agravadas com a implementação de um Estatuto Profissional que não responde às necessidades dos profissionais de Polícia e desligado do futuro e da componente social, há quem não baixe os braços ao combate e mais importante, há quem nunca se esconde ou acomode.
    Os profissionais da PSP têm de saber responsabilizar e demonstrar a sua insatisfação de forma inteligente e concertada.
    Neste sentido, não se compreendem posturas de "terra queimada", posturas de contra-informação, posturas de destabilização, quando as mesmas advêm daqueles que deveriam participar activamente na defesa do seu interesse e canalizar a energia da sua indignação, com acções construtivas e racionais.
    Uma Instituição cujos elementos não entendem o seu funcionamento,  ignoram o quadro histórico, não entendem as limitações e acção, e que mais grave, desvalorizam o trabalho desenvolvido pelos seus representantes sindicais, desvalorizam a importância de os possuir, secundarizam a razão e história da sua existência, é definitivamente uma Instituição que, mais cedo ou mais tarde, sofrerá consequências sérias e penalizadoras.
    Seria demagógico e irresponsável dizer que, neste momento, está tudo bem na PSP, admitimos que se atravessa uma época má, com situações pendentes e indefinidas, com interregnos inexplicáveis, com perspectivas anuladas, tudo isto, fruto de mudanças. Mas questiono, quem deu origem às mudanças? Quem alertou atempadamente? Quem as tentou combater? Quem conseguiu anular muitas outras? O que cada elemento contribuiu para combater? Quem esteve na linha da frente?
    As vitórias nem sempre são possíveis, mas admita-se que, penalizar ou criticar quem diariamente nos defende, é acima de tudo ingrato.
    Os profissionais da PSP não se podem “deixar levar“, na estratégia definida por alguns, de descredibilização dos Sindicatos, com o falso pretexto de culpabilidade e responsabilidade destas estruturas, pelas dificuldades conjunturais.
    Os profissionais da PSP, têm de demonstrar ser lúcidos e saber avaliar a sua condição e compreender a realidade onde se movem, acompanhando de perto os diplomas, avaliando o trabalho e a postura dos Sindicatos, utilizando os seus argumentos e opiniões, e responsabilizando os autores dos danos provocados.
    Caros Colegas, se assim não for, preparem-se para um futuro ainda mais penalizador, pois, quem não demonstrar esta lucidez, abrirá as portas, para que a Administração, os que nos governam tenham terreno favorável para aplicar e definir os seus objectivos e opções, sem grande fiscalização ou oposição.
    Se ao invés, pretendem combater o actual estado da situação, sejam astutos, ávidos e responsáveis, anulando os apáticos, os desatentos e acima de tudo os “destabilizadores inconscientes”.
    Esses a que me refiro, conseguem ser adversários, pensando estar a fazer algo de proveitoso, no entanto, com campanhas infundadas ou despropositadas, apenas estão a abrir a própria vala.
    A ASPP/PSP tem a sua consciência tranquila, pelo que fez, pelo que faz diariamente na defesa dos profissionais da PSP, e garante encetar tudo o que for possível para contrariar o actual estado da situação, mas desde já alerta, para a gravidade da postura de alguns elementos que, ao identificarem erradamente os responsáveis, ao colocarem em causa o trabalho e a importância da ASPP/PSP, serão esses elementos os causadores de mais penalizações para si e mais grave para o colectivo.

Paulo Jorge Santos
Presidente da Direcção Distrital  (ASPP/PSP) Porto

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