sábado, 14 de agosto de 2010

A postura de sempre

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   Já nos habituámos, no Verão, aos tradicionais flagelos do País, ora com o número de fogos ora com o aumento da criminalidade.

   Aliado a estes problemas recorrentes é visível o esforço, em casos sobre-humanos dos bombeiros ou dos polícias que, sem condições, tudo fazem para assegurar a vida ou bens dos cidadãos. Num contexto difícil para quem tem esta responsabilidade e poucas ou nenhumas condições, o erro assume um peso importante, tendo em conta a delicadeza das funções.

  O que já não se percebe é o facto de na quase totalidade das vezes, na PSP, se responsabilizem os profissionais no terreno desvalorizando a culpa dos principais culpados, aqueles que deveriam garantir todas as condições para que nada corra mal. Como é possível a PSP responder com a qualidade e celeridade adequadas, quando a cinco meses do final do ano, como a ASPP alertou atempadamente, a PSP já não disponibiliza verba suficiente para fazer face às despesas, nem mesmo para as viaturas policiais que se encontram imobilizadas por falta de manutenção?

   Mais ainda, como é possível, nesta altura do ano, estarem 60 novas viaturas à espera de ser entregues à Polícia e não o são por falta de pagamento do Governo?

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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