sábado, 7 de agosto de 2010

Formação sem valor

PR1    Tem sido notória a melhoria da qualidade do trabalho prestado pela PSP nos últimos anos, reflexo do aumento da qualidade da formação inicial e do grau de habilitações que, de ano para ano, aumentam entre o efectivo, sendo mais evidente nas categorias da base.

   Infelizmente, o MAI, vá lá saber-se porquê, continua a resistir em tratar os profissionais da PSP como qualquer outro profissional de outra instituição do Estado, desvalorizando polícias que adquiriram formação superior em áreas de especial interesse para a Polícia.

   Apesar de a PSP reconhecer o aumento de polícias licenciados, ou mesmo com graduações superiores à licenciatura, e da mais-valia que estes profissionais trariam ao funcionamento da Instituição, na verdade, o Governo teima em recorrer à contratação de profissionais exteriores à Polícia, aumentando custos sem melhorias na qualidade do trabalho. Não pretendo a reclassificação de todos aqueles que têm formação superior e integram os quadros da PSP, quero antes defender que a instituição recorra, sempre que necessário, ao seu efectivo quando nele existam quadros com valor, que não podem ser desvalorizados só pelo facto de serem Polícias.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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