sábado, 16 de outubro de 2010

O problema crónico

2010-10-15195430_CA967162-B341-4FEB-88DD-FECB0766BF67$$738d42d9-134c-4fbe-a85a-da00e83fdc20$$fea624ed-7adc-4338-9352-82e122892493$$img_carrouselTopHomepage$$pt$$1  Os profissionais da PSP que prestam serviços remunerados no seu tempo de descanso e por necessidade não estão, mais uma vez, a ser pagos pelo trabalho prestado, em alguns casos, desde Janeiro de 2010.

  Além dos avultados valores em dívida, são quase sempre os mesmos incumpridores. E não são apenas as empresas privadas que estão em dívida com os polícias, o próprio MAI é um desses devedores. É lamentável que a dívida deste Ministério ultrapasse já os 15 000 euros e a do ITN (Instituto Técnico e Nuclear) ascenda já a 50 000 euros.

  Mas ainda no rol dos "caloteiros" recorrentes estão, entre muitas outras empresas, a Mota-Engil, que não paga desde Janeiro deste ano, ou a Metro do Porto, que continua a constar da lista dos que somam dívidas aos polícias.

   Apesar das diversas propostas apresentadas pela ASPP/PSP ao MAI, na tentativa de solucionar esta questão, o problema subsiste. Por um lado, se o profissional cometer um erro durante o serviço remunerado, a PSP instaura-lhe um processo disciplinar, mas se as entidades não pagarem o serviço, a mesma PSP desresponsabiliza-se em relação à dívida. Espero que os polícias não se vejam obrigados a contratar o "homem do fraque" para resolver a sua situação.

Paulo Rodrigues, Presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia

cm Crónica semanal no Jornal Correio da Manhã

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