quinta-feira, 14 de outubro de 2010

PSP e GNR apresentam dúvidas à tutela sobre mexidas na função pública

Agente

    Recentes promoções e início de novos cursos são alguns dos pontos que associações da GNR e sindicatos da PSP querem saber se se mantêm.

   O Ministério da Administração Interna recebe hoje as associações da GNR e os sindicatos da PSP para lhes explicar as medidas de austeridade e como é que elas vão afectar as forças de segurança.
Para a tutela, as reuniões servem essencialmente para cumprir a obrigação de comunicar as alterações às estruturas sindicais. Aliás, com a convocação das reuniões, seguiram para consulta prévia as três propostas de lei aprovadas recentemente, com as principais mexidas na Administração Pública: a redução de salários e o congelamento de escalões e de promoções.
    Mas para os dirigentes associativos e sindicais das forças de segurança, este é um processo ainda repleto de dúvidas.
Na PSP, questiona-se o futuro dos concursos para agente principal e exige-se a garantia de que os 1500 profissionais recém-promovidos não tenham surpresas de última hora; pergunta-se se os cerca de 900 novos recrutas irão mesmo iniciar o curso e também se quer saber se, por acaso, o Governo pondera voltar a mexer no sub-sistema de saúde da PSP.
   Na GNR, as dúvidas não variam muito. Vai ser recordado que há promoções em atraso desde 2008 – atingindo já 2500 militares – o que, a manter-se, ameaça provocar um estrangulamento administrativo e operacional na GNR. Também se questiona se o processo de admissão de novos guardas irá ser concluído ou parar antes mesmo do início do curso e exige-se que processos antigos, já muito negociados, não sejam definitivamente suspensos – como é o caso dos horários de referência.
   A reunião com as associações da GNR está marcada para esta manhã. O encontro com os sindicatos da PSP deverá ocorrer às 15h00.

in Radio Renascença

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