ASPP «muito preocupada» com falta de verbas para PSP
As dificuldades financeiras da polícia foram discutidas numa reunião com o Ministro da Administração Interna
A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) reuniu-se esta quarta-feira com o ministro da Administração Interna e diz-se «muito preocupada» com a falta «capacidade financeira» que pode resolver a maior parte dos problemas que afecta o grupo profissional que representa, avança a Lusa.
«Saímos da reunião muito preocupados. Colocamos ao ministro as preocupações com que se confronta a polícia em termos orçamentais, os problemas do dia-a-dia e a desmotivação que existe neste momento na Polícia de Segurança Pública (PSP). O ministro da Administração Interna transmitiu que também estava preocupado porque não tinham capacidade financeira para resolver grande parte das questões que estávamos a debater» contou o presidente da associação, Paulo Rodrigues, no final da reunião.
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Mesmo que «as dificuldades financeiras da PSP» sejam «muitas», Paulo Rodrigues diz que é possível encontrar soluções para a redução da despesa na polícia, mas que é necessário investir na motivação dos profissionais, que, neste momento, está «muito em baixo».
As novas posições remuneratórias, que entraram em vigor com o estatuto no ano passado, é uma das questões que a associação quer ver resolvida «urgentemente», apesar de a lei não ter sido, ainda, aplicada a todos os elementos, refere Paulo Rodrigues.
Atualmente há uma discrepância nos vencimentos, onde policias que estão na mesma carreira têm vencimentos diferentes, fazendo que elementos mais novos estejam a receber vencimentos superiores aos mais antigos.
Segundo a ASPP, na altura em que entrou vigor o estatuto profissional, «houve promoções» para alguns polícias, e cerca de 2000 de escalões antigos ainda aguardam colocação nas novas condições remuneratórias.
A associação exige que o Governo resolva esta situação e classifique todos os elementos da PSP de acordo com o estatuto. O sindicalista indica que o problema «não ultrapassa os 140 mil euros por mês.»
«Aquilo que o Governo tem que fazer é cumprir a lei. Além de uma questão financeira há também um imbróglio jurídico que está causar algumas dificuldades. Esperamos que esse imbróglio jurídico seja resolvido rapidamente e que se encontrem as condições financeiras», declarou.
Paulo Rodrigues afirmou que o ministro Miguel Macedo se mostrou disponível para resolver os problemas apresentados que não envolvam verbas, como horários e serviços remunerados. Caso não se cumpra, a ASSP irá reunir-se em Setembro para analisar formas de reivindicação.
In Diário IOL
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TVI24-
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